26 de dezembro de 2008

Chuva de meteoros - Site Cosmobrain.com.br

Introdução :

Os meteoros, também conhecidos popularmente como estrelas cadentes, são fenômenos associados com a entrada na atmosfera terrestre de pequenas partículas sólidas vindas do espaço. Ao mergulhar através do ar a altas velocidades, estas partículas deixam atrás de si brilhantes traços luminosos devido à fricção e também à ionização gerada nas camadas superiores da atmosfera.

Este belíssimo fenômeno pode ser apreciado a olho nú, e sob boas condições de visibilidade é possível ver alguns meteoros por hora durante uma noite de observação. No entanto, em algumas épocas do ano, a Terra em sua órbita ao redor do Sol passa através de regiões com grande concentração de minúsculas partículas de poeira deixadas para trás por cometas que visitaram o Sistema Solar. Ocorrem então as chamadas chuvas de meteoros. Nessas datas especiais, um número muito maior de meteoros pode ser observado, podendo chegar a dezenas ou até mesmo centenas de meteoros por hora.

Esta página do Site Cosmobrain apresenta todo mês informações completas sobre as chuvas de meteoros, datas , mapas e dicas de observação. Junte-se você também a milhares de aficcionados ao redor do globo para observar este fenômeno que cativa os seres humanos desde tempos remotos.


Radiantes e Nomenclatura :

Os meteoros provenientes de uma determinada chuva de meteoros parecem se originar de um mesmo ponto na esfera celeste chamado radiante. Isto significa que se traçarmos as trajetórias de cada meteoro de trás para frente, vamos obter um padrão de linhas que convergem para um ponto ou pequena área do firmamento onde se localiza o radiante.

Esta ilusão de que os meteoros parecem divergir a partir do radiante é um efeito de perspectiva, já que na verdade os meteoros atingem a atmosfera terrestre descrevendo trajetórias paralelas entre si. É o mesmo efeito que notamos ao observar como as pistas paralelas de uma auto-estrada parecem se juntar num ponto distante do horizonte.

As chuvas de meteoros recebem nomes derivados das constelações onde se encontram os seus respectivos radiantes, ou das estrelas mais brilhantes próximas aos radiantes. Por exemplo, as Orionídeas possuem o seu radiante na constelação de Órion. As Delta-Aquarídeas possuem o radiante próximo à estrela delta da constelação de Aquarius, e assim por diante.



Chuvas de Meteoros Anuais :

Algumas chuvas de meteoros são bem conhecidas e ocorrem regularmente a cada ano. Qualquer pessoa interessada na observação deste fenômeno pode planejar as suas observações antecipadamente, conhecendo a data correta e a hora da noite mais apropriada .

Como o nosso planeta sempre cruza um cinturão de meteoróides no mesmo ponto da sua órbita, as chuvas de meteoros sempre ocorrem nas mesmas datas de cada ano. São as chuvas de meteoros anuais. A Tabela 1 ao lado mostra as datas correspondentes à atividade máxima das chuvas de meteoros mais intensas do ano.

A Tabela exibe também a taxa horária esperada de meteoros, ou seja, o número de meteoros por hora que uma pessoa pode observar ( em condições ideais ) nessas noites e a constelação em que os meteoros se originam.


Nome Máximo Taxa Constelação
Quadrantídeas 03 Jan 120 Bootes
Lirídeas 22 Abr 15 Lyra
Eta-Aquarídeas 05 Mai 50 Aquarius
Delta-Aquarídeas 29 Ju 15 Aquarius
Perseídeas 12 Ago 80 Perseus
Orionídeas 21 Out 20 Orion
Taurídeas 04 - 12 Nov 10 Taurus
Leonídeas 17 Nov 100 Leo
Geminídeas 14 Dez 80 Gemini

TABELA 1 - As Chuvas de Meteoros Mais Importantes do Ano


Tipos de Chuvas Meteóricas :

As chuvas de meteoros, também chamadas por alguns autores de enxames meteóricos, apresentam uma grande diversidade quanto ao número de meteoros por hora ( THZ ), duração da atividade, características típicas dos meteoros ( como cor, brilho, velocidade, etc. ) e periodicidade.

Algumas chuvas meteóricas, como as Perseídeas e as Geminídeas por exemplo, são bastante regulares em relação à intensidade, e podemos esperar ver o mesmo número de meteoros durante o máximo todos os anos. Outras chuvas apresentam intensidade variável dependendo do ano. As Leonídeas, por exemplo, mostram uma atividade excepcional apenas nos anos próximos à passagem do seu cometa associado, o Temple-Tuttle, que ocorre a cada 33 anos, exibindo uma atividade bastante baixa nos demais. Outro exemplo de enxame fortemente dependente da passagem periélica do cometa associado são as Pi-Puppídeas, que exibem um grande aumento da atividade apenas a cada 5 anos quando o cometa Grigg-Skjellerup se aproxima do Sol.

Podemos observar também uma grande variação quanto à duração do período de atividade de cada chuva. Enquanto que em alguns casos o pico de atividade pode durar apenas algumas horas, para outros, como por exemplo nas Delta-Aquarídeas e nas Taurídeas, esta atividade se estende durante semanas.

17 de dezembro de 2008

Enorme bola de fogo ‘aterrissa’ no Canadá

O belo meteoro que você vê abaixo foi filmado sobre o Canadá, pela câmera de um carro de polícia (o primeiro vídeo) e por uma câmera de segurança (o segundo vídeo). O evento ocorreu às 17:35h (hora local) no ultimo dia 20 de novembro.

Inicialmente essa ‘bola de fogo’ foi atribuída à reentrada na atmosfera de alguma parte de um foguete russo (em tese, da missão Soyuz lançada em 14 de novembro, que lançou o satélite de reconhecimento Kosmos-2445).

Contudo, aparentemente os detritos desse lançamento estão sendo monitorados em órbita e ainda não reentraram, então a ‘bola de fogo de Saskatchewan’ - como está sendo chamada - passou a ser considerada como um meteoro normal, provavelmente do tamanho de uma laranja grande.



10 de dezembro de 2008

A Estrela de Belém (Final): Teria sido uma “Dança de Júpiter”?

Admitindo interpretações astrológicas dos “Reis Magos”, torna-se forte a idéia da “Estrela de Belém” haver sido algum fenômeno envolvendo o planeta Júpiter (conjunção; agrupamento; movimento retrógrado; etc.) ou mesmo alguns desses fenômenos em seqüência. Segundo crenças da época Júpiter era a “estrela real” e estava associado a “reinados e coroações”. No ano 7 antes da nossa era houve uma tripla conjunção entre Júpiter e Saturno. Esses planetas se aproximaram no céu (mas não o bastante para serem confundidos como um único objeto), na constelação de Peixes, nos meses de maio, setembro e dezembro. Saturno era associado à Palestina e a constelação de Peixes era associada à nação de Israel.

Aqueles que acreditam ser essa tripla conjunção a “Estrela de Belém”, argumentam: Os magos viram a primeira conjunção em maio e iniciaram a jornada. Durante a segunda conjunção, em setembro, chegaram a Jerusalém e durante a terceira conjunção, em dezembro, chegaram a Belém. Em fevereiro do ano 6 antes de nossa era houve uma grande aproximação (quase conjunção) entre Júpiter, Saturno e Marte; também na constelação de Peixes. Seria essa aproximação a “Estrela de Belém”?

Atualmente tem aumentado o número dos que acreditam que Herodes morreu no ano 1 antes de nossa era; sendo então plausível o nascimento de Jesus nos anos 4, 3 ou mesmo 2 antes de nossa era. Em setembro do ano 3 antes de nossa era, Júpiter se aproximou de Régulus, a estrela mais brilhante da constelação de Leão. Essa constelação era considerada a constelação dos reis e também estava associada ao “Leão de Judá”. Seria esse o sinal que levou os magos a iniciarem sua jornada?

Em outubro houve uma conjunção entre Júpiter e Vênus, também na constelação de Leão. No ano seguinte, em fevereiro e maio aconteceram outras duas conjunções entre Júpiter e Régulus. Em Junho houve uma conjunção entre Júpiter e Vênus. No ano 2 antes de nossa era, Júpiter realizou um “loop” no céu (movimento retrógrado), onde inverteu a direção de seu movimento em relação às estrelas de fundo (esteve então estacionário) no dia 25 de dezembro. Seria essa a data da chegada dos magos a Belém? Muito bem pessoal esse é o fim da série A estrela de Belém, então até a proxima.


Fonte: Prof. Renato Las Casas (15/12/03)






FIM...

3 de dezembro de 2008

Dicionário de Astronomia...

Bom, galera como nois é um grupo de astronomia amador é bom nois conhecer
algumas "gírias" de astronomia para nois fica mais esperto nessa área.


A

Albedo: é a relação existente entre a luz recebida e refletida de um planeta, satélite etc. Ex; o albedo de Vênus é de 76%, ou seja, reflete muita luz, por este motivo ele pode ser observado no final da tarde, já a lua tem um albedo menor cerca de 6% apenas.
Afélio:: corresponde ao maior distanciamento de um corpo, como a Terra orbitando o Sol.
Ano-Luz: é a distância percorrida pela luz no período de um ano, com uma velocidade de 300.000 Km/s, que corresponde a 9,500 bilhões de km.
Apex: esfera celeste para onde se dirige o sistema solar, à cerca de 20 Km/s.
Apogeu: trata-se do maior afastamento de um corpo celeste ( planeta, lua etc. ) em relação a Terra, é o oposto de perigeu, que significa menor afastamento.
Astrolábio: é o instrumento astronômico usado para medir a altura de um astro acima da linha do horizonte.

C


Cefeída: estrela variável, expansão e contração
Conjunção: é a aproximação aparente entre planeta e luas.
Coroa solar: é a região externa do Sol, que nos fica visível durante os eclipses solares, possui temperaturas extremas da ordem de dois milhões de graus centígrados.

D


Diafragma: redução da abertura óptica p/ corrigir aberrações.

E


Eclíptica: é o plano onde orbitam a Terra e os outros planetas ao redor do Sol
Equador: é a faixa que corta a Terra ao meio, latitude zero
Equatorial, montagem:tipo de montagem de um telescópio onde o eixo se encontra igual a latitude do local
Equinócio:é quando o Sol atravessa o equador celeste, mudando radicalmente de um lado para o outro do céu


F

Fácula: fato que ocorre na fotosfera do Sol, indicando que a formação de futuras manchas solares
FLT: sigla de Fenômeno Lunar Transiente, são fenomenos que ocorrem na superfície da Lua alterando a cor do solo.

L


Libração:é um movimento da Lua que permite observar parte de sua região oculta, devido a latitude e longitude.


M


Magnitude: é o indice de intensidade do brilho de um astro.
Messier: Catálogo de objetos Messier, organizado por C. Messier que contem 110 objetos numerados de M1 a M110
Meteoro: Fenômeno altamente luminoso, ocorrido devido ao atrito total ocorrido por particulas vindas do espaço que, ao se chocar com a atmosfera, são destruídos.
Montagem: é uma estrutura dada a um telescópio, que auxilia o observador a acompanhar os astros, podendo ser equatorial ou azimutal

S


Supernova: alteração radical do brilho de uma estrela

O


Ocular: é a lente colocada no prisma do telescópio, ou diretamente no tubo afim de aumentar o tamanho do objeto que esta sendo observado.
Ocultação:quando um astro oculta o outro, fato que ocorre muito nas observações de Júpiter, quando umas das luas galileanas são ocultadas pelo planeta, tam- bém quando a nossa Lua oculta um planeta.


P

Parsec: medida que equivale à 3.26 anos-luz ou 40 trilhões de kms
Pascal: unidade de força
Prisma: objeto triângular colocado no tubo de um telescópio


R


Radiação: emissão de raios, como ultravioletas
Roche, limite de: quando um satélite ultrapassa uma distância de 2,5x o raio do planeta que orbita, isto ocorrendo, ocorrerá sua destruição.

S


Saros: trata-se de um período de 18 anos onde existirão 43 eclipses.

V


Variável: como o nome já diz, é uma estrela que apresenta mudanças bruscas no seu brilho, ou magnitude.


A Estrela de Belém (Parte 3): Teria sido uma "Nova"?

Chamamos de “Novae” (plural de “Nova”) àquelas estrelas que subitamente têm seus brilhos aumentados de dezenas a centenas de milhares de vezes. Muitas vezes uma estrela que só pode ser observada com potentes telescópios, no espaço de algumas horas ou dias se torna um dos objetos mais brilhantes do céu, permanecendo assim por alguns dias ou semanas.

Interpretamos esse fenômeno como o resultado da interação entre duas estrelas próximas (sistema binário) onde uma delas, “velha e exaurida”, vai “colhendo e acumulando” combustível (hidrogênio) de sua companheira. De tempos em tempos (centenas de milhares de anos) esse material acumulado atinge massa crítica e dá-se início a um violento processo de queima (explosão), surgindo assim a “Nova”. O único registro de “novae” no tempo admissível do nascimento de Jesus, que temos notícia, foi feito por astrônomos chineses, na constelação de Capricórnio, no ano 5 antes de nossa era. Teria sido essa “nova” a “Estrela de Belém”?

Segundo esses mesmos registros, essa não era uma “nova” muito brilhante, capaz mesmo de não se fazer notar por um observador menos atento. Além disso, como uma “nova” pode indicar um local ou uma direção a seguir? “Novae” não têm assimetrias (como caudas) que “apontam para algum lugar” e se mantém fixas em relação às estrelas de fundo. A “nova” de Capricórnio só é plausível como a “Estrela de Belém” se admitimos interpretações “astrológicas” dadas pelos “Reis Magos”. Os sábios da época preocupados com o movimento, aparecimento, etc. das estrelas, tinham crenças tais que hoje os chamaríamos de astrólogos. Bem, por hoje é só mas, na semana que vem teremos a ultima parte desse mistério. Então não perca!!!!


Fonte: Prof. Renato Las Casas (15/12/03)




Continua...

26 de novembro de 2008

A Estrela de Belém(Parte 2): Teria sido um cometa? Teria sido o Halley?

Bem, na semana passada vimos um pouco da história, agora vamos ver o que os astrônomos acham desse fenômeno que ocorreu a tanto tempo.

A primeira explicação astronômica que se procurou dar para a “Estrela de Belém” foi que teria sido um cometa. (Essa imagem ainda é muito forte no imaginário popular; onde freqüentemente a “Estrela de Belém” é representada como uma “estrela com cauda”.) Cometas possuem “caudas” que parecem apontar para algum lugar. Dependendo de onde vemos o cometa, temos a impressão dele estar apontando pra esse ou aquele ponto do horizonte. Visto do local adequado o “Cometa – Estrela de Belém” daria a impressão de estar apontando para Belém. Além disso cometas aparecem, desaparecem por algum tempo (quando passam próximo do Sol) e reaparecem; isso em períodos de alguns meses (compatíveis com o tempo suposto da viagem dos magos).

Cometas são “pedras de gelo sujo” que gravitam em torno do Sol em órbitas elípticas muito “achatadas”; o que faz com que eles se aproximem e se distanciem periodicamente do Sol (e conseqüentemente da Terra uma vez que, em termos de Sistema Solar, nosso planeta fica próximo do Sol). Essas pedras de “gelo sujo” são formadas por uma mistura de elementos voláteis; pedras; grãos de poeira (dos tamanhos os mais variados); etc. Quando se aproxima do Sol, parte desse material se volatiliza liberando parte das pedras e grãos de poeira que estavam presos ao gelo. Inicialmente esse material que se desprende do núcleo do cometa (a pedra de gelo sujo) fica gravitando em torno do núcleo, formando uma “nuvem” de gás e poeira que chamamos de “cabeleira”. Parte desse material vai ser “empurrado” pelo vento solar no sentido contrário ao que o Sol se encontra, formando a “cauda” do cometa. Os cometas sempre “apontam” para o Sol.

Vendo um cometa no céu, temos a impressão que ele está “apontando” para um ponto da linha do horizonte que fica entre o cometa e o Sol. Se a “Estrela de Belém” foi um cometa, que cometa teria sido? Um cometa sempre volta em períodos regulares. Quantas vezes mais o “Cometa – Estrela de Belém” teria se aproximado do Sol, depois da época do nascimento de Jesus? Seria ele um cometa conhecido e catalogado?

Astrônomos do século XVI propuseram haver sido a “Estrela de Belém” o cometa Halley. Na época acreditava-se ser o período do Halley um pouco menor que o conhecido atualmente. Acreditava-se assim que o Halley havia “passado” no ano 1 antes de nossa era. Hoje sabemos que o Halley “passou” no ano 12 antes de nossa era. Muito cedo para estar associado ao nascimento de Jesus. Nenhum dos cometas conhecidos, segundo os dados hoje catalogados, passou por aqui, capaz de ser visto a olho nu, entre os anos 7 antes de nossa era e o ano 1 de nossa era; período admissível do nascimento de Cristo.

Astrônomos chineses, entretanto, registraram “uma nova estrela” na constelação de Capricórnio, no ano 5 antes de nossa era. Essa nova estrela poderia ser um cometa (os registros não dizem se essa nova estrela se movimentava em relação às estrelas de fundo, caracterizando-se assim como um cometa) ou uma “estrela explodindo”. Estrelas “explodindo” são conhecidas como “novas” ou “super-novas”. Mas, isso é o tema da semana que vem, então não perca.




Fonte: Prof. Renato Las Casas (15/12/03)






Continua...

19 de novembro de 2008

A Estrela de Belém(Parte 1): A História.

Bem, depois de falar sobre galaxias agora vou entra num tema bem interessante, e que lança a seguite pergunta: O que foi na verdade a estrela de Belém? Foi um cometa? uma supernova? Bem, é isso que eu vou comentar nessa nova série, então, vamos lá!!!!!

Os documentos existentes referentes a Jesus Cristo foram todos eles escritos várias décadas após a sua morte. Jesus não foi considerado importante quando em vida; como conseqüência, faltam-nos detalhes precisos de sua vida, inclusive de seu nascimento. A principal fonte de informações não bíblicas sobre a Palestina, na época de Jesus, vem de Flavius Josephus, historiador judeu que escreveu entre os anos 70 e 100 da nossa era. Em uma de suas obras ele faz uma rápida menção a Jesus em sua fase adulta; mesmo assim sem precisar datas ou idades.

Tacitus, historiador romano que viveu de 56 a 118 de nossa era, também faz uma referência muito rápida a Jesus. Ele se refere à morte de Cristo em uma única frase de sua extensa obra. No século VI, Dionysius Exiguus, a serviço do Papa João I, determinou a data de nascimento de Jesus como havendo ocorrido há 532 anos. O ano que se iniciou logo após essa data passou a ser considerado o ano 1 de nossa era (1º Anno Domini Nostri Jesu Christi).

As principais informações que temos sobre o nascimento de Jesus, sem dúvida alguma, vêm dos livros de Mateus e de Lucas do “Novo Testamento”. Importante salientar, entretanto, que esses autores não escreveram com o rigor de historiadores, como concebido atualmente.

"Mateus – Cap. 2; vers. 01 a 12 e 16:

E tendo nascido Jesus em Belém da Judéia no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele. E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém da Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: E tu Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.

Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera. E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, participai mo, para que também eu vá e o adore. E tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande alegria.

E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe, e prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofereceram dádivas: ouro, incenso e mirra. E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho. Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos. "

"Lucas – Cap. 2; vers. 01 a 07:

E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio presidente da Síria. E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. "

Rei Herodes, César Augusto e Cirênio, relacionados ao nascimento de Jesus por Mateus e Lucas, foram governadores oficiais do Império Romano e possuem várias referências históricas. A morte de Herodes “o grande”, por exemplo, teria acontecido entre os anos 04 e 01 antes de nossa era. (Flavius Josephus menciona um eclipse lunar que ocorreu pouco antes da morte de Herodes. Esse eclipse tem sido identificado pela maioria dos historiadores como sendo o ocorrido em 13 de março do ano 4 antes de nossa era.) O nascimento de Jesus teria ocorrido no final do reinado de Herodes. Fenômenos astronômicos ligados a acontecimentos históricos são excelentes para precisar datas. A “Estrela de Belém”, descrita por Mateus, teria sido um fenômeno astronômico? Poderia ela nos ajudar a precisar a data correta (pelo menos o ano) do nascimento de Jesus?

Que fenômeno astronômico poderia ter levado os magos à interpretação do “anúncio do nascimento de Cristo”? A descrição da “Estrela de Belém” feita por Mateus é superficial a ponto de nos permitir vislumbrar várias possibilidades. Alguns fenômenos astronômicos, tais como eclipses; conjunções planetárias; aparecimentos de cometas de curto período; etc. são cíclicos e podemos saber com precisão sobre suas datas de ocorrência através de cálculos matemáticos. Outros fenômenos tais como aparecimentos de cometas de longo período; novas; super-novas; etc. para sabermos se e quando aconteceram, temos que recorrer a relatos de civilizações espalhadas pelo mundo; muitas vezes dos chineses antigos que eram observadores meticulosos do céu.


Fonte: Prof. Renato Las Casas (15/12/03)

Continua...

12 de novembro de 2008

As três galáxias que podemos ver a olho nu(Final): A galáxia de Andrômeda

O objeto mais distante que é possível de se observar à vista desarmada, é uma grande galáxia que junto com as duas anteriores também faz parte do grupo local. Galáxia do tipo espiral que possui um diâmetro de aproximadamente 250 mil anos luz, (mais do que o dobro do diâmetro da via Láctea!) e está distante cerca de 2.9 milhões de anos luz da nossa galáxia. Possui galáxias satélites e está localizada na constelação de Andrômeda, a princesa, um dos personagens da mitologia grega. Melhor observada do hemisfério norte, possui a seguinte localização:
Também conhecida como M31, objeto 31 do catálogo do astrônomo francês Charles Messier, Andrômeda possui uma aparência bem uniforme quando observada a olho nu. O mais desafiador dos objetos desta lista é também uma bela indicação de uma região do céu próxima a estrelas muito conhecidas, principalmente no hemisfério norte. Um local com pouquíssima iluminação deve ser buscado para observar a região mais central da galáxia. Se observado por binóculos ou pequenos telescópios, o formato oval é facilmente distinguível, já quando observado por telescópios de maior abertura, detalhes mais profundos são revelados.


Observar galáxias definitivamente não é uma tarefa fácil, contudo é muito interessante e divertido. Observadores que desejam ir além do sistema solar, têm um bom ponto de partida. Estas três galáxias que eu falei ao longo dessas quartas feiras podem ser o início de uma grande jornada através de objetos difusos mais complexos como nebulosas e galáxias mais distantes. Mesmo um observador despretensioso vai com certeza encontrar motivação para conhecer por si mesmo estes objetos. Pessoal, então até a proxima série. ^^'

Fonte: Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)

Fim...

5 de novembro de 2008

As três galáxias que podemos ver a olho nu(Parte 4): A Grande Nuvem de Magalhães

Assim como a Via Láctea e a pequena nuvem de Magalhães, a grande nuvem de Magalhães também pertence ao grupo local de galáxias e é do tipo irregular. Trata-se de um objeto que está próximo à constelação de Dorado e está a apenas cerca de 170 mil anos luz da Via Láctea. Estende-se por uma extensão consideravelmente maior que Pequena Nuvem de Magalhães e possui, similarmente, muitos objetos nebulares próximos muito interessantes como a nebulosa da tarântula. Uma curiosidade sobre a grande nuvem de Magalhães é que sua órbita é praticamente circular ao redor da via Láctea. Observações e estudos foram realizados e este objeto é uma fonte de estudos para questões como a matéria escura (dark matter) na nossa própria galáxia.
A Nebulosa da Tarântula
A grande nuvem de Magalhães (LMC) e a nebulosa da tarântula, acima à esquerda.

Fonte: Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)






Continua...

3 de novembro de 2008

Energia escura

A chamada "energia escura" ("dark energy") surgiu com novas teorias, que tentam explicar recentes observações astronômicas, as quais evidenciam fatos não explicados pelas teorias atualmente aceitas pelos físicos.
Uma destas evidências é o fato da densidade total de matéria encontrada no universo na forma de matéria bariônica (toda matéria constituída de prótons e nêutrons) ser muito menor, da ordem de 5%, que a massa predita para um universo plano. Várias medidas, realizadas desde a década de 30, indicam que deva existir um outro tipo de matéria no universo, para explicar, por exemplo, como estrelas têm orbitas rápidas em torno de galáxias e a forma como galáxias orbitam aglomerados de galáxias.
Este outro tipo de matéria, chamada de matéria escura, poderia ser constituída de exóticas partículas elementares propostas por teorias da física de partículas; e deveriam constituir os 95% de matéria restantes para atingir a densidade crítica. Entretanto, uma série de medidas realizadas têm chegado a uma mesma conclusão: se a matéria escura existe, ela deve somar menos que a metade da densidade crítica. Uma destas medidas leva em consideração o fato de os aglomerados de galáxias serem os maiores objetos no universo, devendo assim constituir uma boa amostra para se obter proporções relativas de matéria escura e bariônica. Essa relação pode ser inferida da massa do aglomerado (que soma matéria escura e bariônica) e da sua luminosidade (que dá uma idéia da quantidade de matéria bariônica). A razão esperada seria de vinte para um, mas a razão observada é da ordem de dez para um. Desta forma, a quantidade de matéria de todos os tipos, no universo, contabiliza menos que a metade da massa crítica.
O diagrama acima mostra como deveria ser o fundo de microondas do universo nos três casos possíveis, o primeiro, correspondente a um universo plano, foi confirmado pelas observações, de forma que o universo tem a densidade crítica. Caso a massa do universo fosse muito maior, ou muito menor, o tamanho das regiões de diferentes temperaturas, que aparecem em azul e amarelo pareceria maior ou menor, respectivamente.
A necessidade de consideração da densidade do universo como sendo a densidade crítica surgiu no início dos anos 90, com precisas medidas do fundo de microondas do universo, as quais suportaram as predições da teoria inflacionária, evidenciando que o universo é realmente plano. Desta forma, como nem toda a matéria existente no universo é suficiente para alcançar a densidade crítica, se torna necessária uma outra forma de "completar" a parte faltante. Como pela teoria de Einstein, energia e massa estão intimamente ligados, pela relação E=mc2, os físicos foram levados a idéia de que esta massa faltante poderia estar sob a forma de energia, energia esta que por ser desconhecida foi chamada de energia escura e constituiria a parte faltante para se chegar a densidade crítica do universo.
Outra evidência que levou os físicos a desconfiarem da existência de outro tipo de energia no universo surgiu em 1998, quando dois grupos independentes, o Supernova Cosmology Project e o High-z Supernova Search Team, descobriram que supernovas no limite observável do universo se afastam de nós a velocidades menores que deveriam estar. Isto significa que elas existiram em algum tempo em que o universo se expandia a taxas menores que as atuais, exatamente o resultado oposto as predições dos cosmologistas. A única explicação para esta possibilidade é que a expansão do universo deva estar se acelerando, e o único agente capaz de causar esta aceleração seria a energia escura.
Este diagrama revela variações na taxa de expansão do universo desde o Big Bang, a aproximadamente 15 bilhões de anos. Nota-se uma variação na tendência de expansão a aproximadamente 7,5 bilhões de anos.
Existem grupos de astrônomos que acreditam que esta evidência não é verdadeira, pois num universo mais jovem, as estrelas formadas tinham uma concentração de elementos pesados, os quais são determinantes para a evolução estelar, muito menor do que a encontrada nas estrelas mais jovens. Desta forma, a comparação das supernovas de alto redshift com as supernovas relativamente próximas não garantiria segurança na determinação de magnitudes absolutas, e, desta forma, as distâncias calculadas desta maneira estariam incorretas, invalidando as conclusões baseadas nestas observações.
Exaustivos esforços têm sido feitos para demonstrar que não existem efeitos sistemáticos como este, ou então possíveis interferências causadas por poeira, desviando os valores medidos, de forma que, por enquanto, não foi encontrado nenhum efeito que realmente garanta o erro ou acerto das medidas. De qualquer forma, já existem vários projetos que visam uma sistemática varredura de todo o espaço em busca de um número maior de supernovas observáveis com alto redshift, o que poderia trazer mais confiança às observaçães atuais.
Atualmente, apesar das incertezas quanto as evidências, muitos cosmologistas voltam seus esforços para tentar explicar como deveria ser constituída e quais as propriedades que deveria apresentar a matéria escura de forma a explicar os fatos observados, bem como a evolução temporal que o universo deve ter apresentado para permitir que atualmente sejam observadas tais evidências. Uma primeira teoria já tinha sido proposta por Einstein em 1917, embora tenha sido pensada pelo motivo errado, quando ele propôs a constante cosmológica para possibilitar um universo estático, que era a forma como era imaginado o universo no início do século XX. Esta proposta, atualmente, parece não se adequar de maneira satisfatória, pois mesmo que a constante cosmológica represente uma força contrária a gravitação, necessária para explicar como pode o universo estar se expandindo de forma cada vez mais rápida, esta constante representa uma mesma força, constante com o tempo, ao passo que evidências observacionais indicam que a força que hoje acelera a expansão do universo, já teve um período em que representava uma força negligenciável, pois de outra maneira, estrelas e planetas, bem como galáxias, nunca teriam se formado.
Outra proposta existente é baseada na teoria antrópica; segundo a qual, a consciência humana é capaz de questionar as condições necessárias a sua própria existência somente devido ao fato de essas condições serem cumpridas, ou seja, se as condições fossem diferentes, não estaríamos aqui para questionar. Esta proposta, devido ao seu caráter, não encontra grande aceitação entre os físicos.
Existem outras variáveis para a energia escura, conhecidas pelo termo quintessence. As propriedades desta seriam dependentes do tempo, permitindo então a possibilidade de a força exercida pela quintessence ter um comportamento diferente, necessário para coincidir com as evidências observacionais. A quintessence, segundo as teorias, teria sido dominante em um primeiro estágio expansivo do universo, até tempos da ordem de 10-35 segundos, quando então passou a ter menor importância que outras forças existentes, desta forma permanecendo até um tempo recente, relativo a idade do universo, no qual, voltou a tornar-se dominante, começando então a exercer a força necessária para acelerar a expansão do universo.
Uma das formas propostas para a quintessence, foi proposta por Andreas Albrecht e seu estudante Constantinos Skordis. Eles propuseram uma classe de funções de energia ou "potenciais" não lineares para a quintessence, de tal forma, que com uma adequada escolha de parâmetros, a quintessence pode apresentar as características necessárias para apresentar um comportamento adequado à explicação das evidências observacionais. Estes potenciais, apresentam a vantagem de serem funções de primeira ordem somente das constantes físicas c, h e G, respectivamente, a velocidade da luz, a constante de Planck e a constante gravitacional. Segundo eles, a quintessence seria um tipo de energia do vácuo, ligado com a mecânica quântica e a teoria de supercordas, que apresentaria a exótica propriedade de exercer uma força de repulsão, contrária a força gravitacional.
A relação entre teorias que tentam explicar o universo como um todo, e teorias que tentam explicar o mundo microscópico, poderiam representar as raízes de uma teoria unificadora em física, que, a muito tempo, tem sido buscada por diversos físicos. Mas, como seria esperado para uma teoria que se propõe a explicar o destino do universo e a geometria do espaço, fazer a unificação dos mundos quânticos e cosmológico, explicar a massa faltante e a aceleração do universo, e levar a aceitação de uma quinta força fundamental da natureza; seria esperado que se encontrassem problemas. Primeiramente, ninguém sabe o motivo pelo qual a quintessence poderia ter surgido novamente para acelerar a expansão do universo após um longo período de hibernação. Em segundo lugar, e não menos importante, vem o fato de as estimativas feitas para a força exercida por essa possível energia do vácuo serem da ordem de 120 ordens de grandeza maiores do que seriam necessárias para explicar os efeitos observados atualmente; forças desta ordem, seriam suficientes para impedir até mesmo a formação de matéria, o que obviamente, não é o que realmente acontece.
Mesmo com estas questões não bem resolvidas, a quintessence parece ser a melhor teoria que se tem para explicar a expansão acelerada do universo e a geometria do espaço. Esta "energia do vácuo" evoluiu de tal forma que hoje constitui uma das mais desafiadoras das idéias da cosmologia moderna. Nestas teorias, os conceitos de forças fundamentais da natureza, idéias de estrutura do universo, uma possível ligação entre os mundos quântico e cosmológico, e o próprio destino do universo, estão todos envolvidos. origem:www.if.ufrgs.br

29 de outubro de 2008

Relatório da Feira de Ciências-Espaço Ciência-PE

Peço licença ao responsável pela postagem de hoje, para enviar um pequeno relatório sobre como se saiu nossa equipe no primeiro dia da Feira de Ciências do Espaço Ciência-PE.
Chegamos de manhã, arrumamos a casa, nosso stand é o C052. Como não tínhamos experiência neste tipo de evento, nada trouxemos para a arrumação. Ontem fizemos entrevista para o Jornal do Comércio, foi publicada, a reportagem, hoje. Temos um banner, muito chique por sinal, compramos o jornal, recortamos a reportagem, juntamos com a reportagem da Voz Noronhense, sobre nossa ida ao Espaço Ciência, recortamos. Lucas foi em casa pegou o telescópio, montou e... ficou lindo. Quando chegaram os avaliadores os meninos simplesmente arrazaram. Um pouco nervosos no começo, mas depois... Bem, acredito que foi um sucesso.
Amanhã tem mais. Enviaremos o relatório.

As três galáxias que podemos ver a olho nu (Parte 3): A Pequena Nuvem de Magalhães

Pequena Nuvem de Magalhães e o Aglomerado de 47 Tucano
Esta galáxia irregular está próxima à constelação do Tucano e está a menos de 200 mil anos luz da nossa galáxia. É uma galáxia satélite da nossa e possui diversos objetos nebulosos próximos como o famoso aglomerado globular de 47 Tucano. É importante lembrar que para observa-la é necessário um local com pouca poluição luminosa, além de ser mais facilmente observada quando a Lua não estiver no céu. A mancha tênue ligeiramente esbranquiçada não será confundida quando o observador se lembrar de sua localização:
Logo acima uma carta celeste indicando localizações das nuvens de Magalhães observando na direção E-SE e baseando-se em estrelas brilhantes
NGC 104 ou 47 tucanae é o segundo aglomerado globular mais brilhante de todo o céu.

Fonte:
Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)




Continua...

22 de outubro de 2008

As três galáxias que podemos ver a olho nu (Parte 2): O que é possível observar a olho nu?

Infelizmente todos os detalhes, contornos e cores como visível na foto acima somente podem ser observados através de telescópios de grande abertura que são utilizados para realizar fotografias de exposição, realçando e evidenciando características que o olho nu não conseguirá distinguir.

Por outro lado, observar o céu a olho nu é uma atividade simples e prazerosa. Quando uma observação sem instrumentos é feita com cuidado muitos objetos interessantes podem se revelar. E embora pareça difícil observar uma galáxia devido aos fatos de que estes corpos estão muito distantes e também que o brilho proveniente de uma galáxia não é concentrado como o brilho visível de uma estrela, ainda sim é possível observar estas três galáxias: A galáxia de Andrômeda, A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães. Esta observação auxilia o conhecimento dos objetos celestes e fornece um maior contato com o que observamos, já que se torna bem mais fácil observar objetos quando possuímos uma noção de orientação, das constelações e assim em diante.

É possível reconhecer que estes objetos, a primeira vista apenas manchas no céu, são de fato grupos de estrelas e, de uma maneira bem geral, vários outros objetos próximos serão melhores observados quando conseguimos identificar suas localizações como aglomerados estelares e nebulosas.

Fonte: Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)




Continua...

18 de outubro de 2008

Filamento de gás unindo dois aglomerados de galáxias.      Esse gás é parte da matéria que os cientistas sabem que existe, mas ainda não conseguiram encontrar.[Imagem: Werner etl al.]

Energia Escura

Sobre a Energia Escura

FAPESP) Uma das tendências na astronomia é o mapeamento de extensas regiões do céu para criar amostras estatísticas que permitam estudar, por exemplo, o Sistema Solar, sistemas planetários e a estrutura das galáxias.

Um grupo de pesquisadores do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, participa de um desses grandes projetos de mapeamento. Trata-se do Dark Energy Survey, levantamento fotométrico de 5 graus quadrados do céu, em sete diferentes filtros, que pretende investigar as características e propriedades da desconhecida energia que domina o Universo e é responsável pela aceleração da sua expansão.

Entrevista dada pelo astrofísico Luiz Nicolai da Costa, coordenador da equipe do Observatório Nacional,à Agência FAPESP 

Agência FAPESP – O que é a energia escura e qual é a importância de seu estudo?
Luiz Nicolaci da Costa – Em 1998, algumas observações diretas de supernovas [corpos celestes brilhantes surgidos após explosões de estrelas] mostraram que o Universo estava em expansão acelerada e que isso exigia uma nova componente. Então, alguém teve a idéia de chamá-la de energia escura. Depois de anos de investigação, vimos que quase 95% do Universo é composto de coisas que não conhecemos – chame de energia escura ou de matéria escura – e de que ninguém ainda provou a existência. Simplesmente não sabemos o que é. E é isso o que estamos estudando.


11 de outubro de 2008

2009 - Ano Internacional da Astronomia

A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas proclamou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. A resolução foi submetida pela Itália, pátria de Galileu Galilei, e teve completo apoio do Segundo Comitê da Assembléia Geral. O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa da IAU e da UNESCO.
A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas proclamou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. A resolução foi submetida pela Itália, pátria de Galileu Galilei, e teve completo apoio do Segundo Comitê da Assembléia Geral. O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa da IAU e da UNESCO.
A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas proclamou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. A resolução foi submetida pela Itália, pátria de Galileu Galilei, e teve completo apoio do Segundo Comitê da Assembléia Geral. O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa da IAU e da UNESCO.

10 de outubro de 2008

Participação no Ciência Jovem!!!!







O nosso grupo de astronomia "NORONHA NAS ESTRELAS"
esta com a participação garantida no Ciencia jovem que ira ocorrer nesse mês nos seguintes dias
de 29/10/2008 a 31/10 de outubro.
Se o nosso grupo de astronomia ganhar o ciência jovem vai
ser muito proveitoso para a ilha.
Mas nois vamos ganhar esse concurso junto a nosso escola-Escola Arquipélago Fernando de
Noronha.
Veja a lista de classificados das escolas no ciência jovem...
o nosso código é o nº 20.

TEMPESTADE SOLAR


No núcleo do sol ocorrem constantes reações que liberam prótons e elétrons dispersos que são atraídos por outros campos magnéticos e os acumulam, pois essas regiões possuem uma espécie de capa fria e escura formada por partículas não renovadas que as envolve. O grande acúmulo de prótons e elétrons ao pressionar essa capa consegue abri-la originando a tempestade solar. A tempestade então é a liberação de todas as partículas acumuladas magnetizadas e superaquecidas por meio de uma grande explosão. Esse ciclo de liberação e acúmulo de partículas ocorre por 11 anos sendo que ao completar esse período a tempestade é lançada no sistema solar e pode trazer danos ao planeta como tirar os satélites de sua órbita, bloquear comunicações, prejudicar astronautas em órbita, danificar serviços GPS, de celular e redes elétricas. A tempestade solar também pode produzir auroras no céu fora dos locais em que normalmente ocorrem.

8 de outubro de 2008

Nova imagem de Júpiter


07/10/2008 - 16h21
Telescópio chileno revela imagem nítida de Júpiter;


Utilizando um telescópio instalado no Chile, cientistas conseguiram a imagem mais nítida do planeta Júpiter já capturada a partir da Terra, noticiou o site do "National Geographic".
O telescópio, considerado o mais potente do mundo, encontra-se no observatório de Paranal, em Antofagasta, próximo do deserto do Atacama, a 2.600m de altitude.
"O foco conseguido foi resultado de uma nova forma de adaptações ópticas", disse o líder do projeto, o astrônomo Franck Marchis, da Universidade da Califórnia e do Instituto Seti (busca por inteligência extraterrestre, na sigla em inglês).
"As adaptações ópticas ajustam distorções causadas pela atmosfera terrestre, capturando imagens como se o telescópio estivesse no espaço", explicou.
O método tradicional analisa luz vindo de uma estrela e corrige a turbulência causada na atmosfera terrestre com espelhos especiais. Mas isso só ajusta uma linha de visão. A quantidade de distorções surge de vários pontos, restringindo a qualidade da imagem.
A nova técnica, chamada de MAD (Demonstrador de Ópticas Adaptativas Multi-Conjugadas, em inglês), usa duas ou mais estrelas como guia, permitindo remover imperfeições em um campo de visão 30 vezes maior.
ESO
Utilizando um telescópio com espelho de 8,2 metros de diâmetro, cientistas conseguiram imagem inédita de Júpiter

6 de outubro de 2008

As três galáxias que podemos ver a olho nu(Parte 1): Galáxias


Texto de: Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)

Todos os planetas do nosso Sistema Solar orbitam o Sol, que é apenas uma dentre bilhões de estrelas que compõe a nossa galáxia: A Via Láctea. Observada e nomeada desde tempos muito remotos, foi apenas descoberto que o “caminho de leite” na verdade se tratava de um imenso número de estrelas, quando o famoso astrônomo Galileu Galilei a observou.

Quando observamos o céu em uma noite sem nuvens podemos ver milhares de estrelas dependendo das condições do local de onde observamos. Todas estas estrelas fazem parte desta galáxia em que o sistema solar está localizado. Se abstrairmos um pouco e pensarmos cada vez mais distante, haverá um momento em que será possível distinguir uma forma para esta organização de estrelas, no caso da via Láctea será uma forma espiralada praticamente planar, ou seja, a grande maioria das estrelas está localizada em um plano, o “disco” galáctico. O primeiro astrônomo a chegar a esta conclusão foi o também famoso William Herschel que mais tarde obteve confirmação de suas observações quando Harlow Shapley descreveu como as estrelas estariam organizadas em relação ao centro (bojo) da galáxia e também demonstrou que o Sol está mais próximo à borda da Via Láctea (foto acima).

As galáxias são, portanto, formadas de estrelas, milhões ou bilhões delas. Existem várias classificações para cada uma dependendo de sua forma, como por exemplo, galáxias irregulares, elípticas, espirais, como é o caso da Via Láctea, Andrômeda, entre outras. As galáxias espirais também podem possuir um formato característico que é denominado de espiral barrada.

Entre as estrelas se encontra também muito gás e poeira, de fato ¾ da massa de uma galáxia está na forma de gás e poeira. Este é o material que restou de estrelas que já “se foram” e é também o material que novas estrelas utilização para se formar. Comentando de maneira breve: Estrelas são formadas principalmente por nuvens de gás, principalmente hidrogênio, que é o elemento mais simples existente e o primeiro a sofrer o processo de fusão nuclear no ciclo de reações que ocorrem durante o período de atividade de uma estrela.

Toda essa poeira e gases existentes nas galáxias também emitem luz porque seus átomos estão sendo excitados de alguma forma pela radiação das estrelas vizinhas e quando seus respectivos elétrons retornam ao estado fundamental, estes emitem fótons. Repare estas regiões nebulosas observando, por exemplo, as partes de cores azuis e rosas nesta fotografia da galáxia M66:

Observando em todas as direções é possível ver galáxias que podem estar tão perto como algumas centenas de milhares de anos luz até galáxias tão distantes que são necessários telescópios de grande porte para se fotografar e estudar. Devido a estas grandes distancias envolvidas no estudo e observação de galáxias, parece pouco provável observa-las à vista desarmada ou mesmo com pequenos telescópios ou binóculos.



Felizmente isto não é verdade, a Via Láctea possui algumas galáxias satélites, isso mesmo, assim como a lua é um satélite natural da Terra, existem galáxias pequenas quando comparadas à Via Láctea que estão gravitacionalmente relacionadas “conosco”. Este fato intrigante nos permite observar dois objetos muito interessantes que são melhores observados de latitudes mais austrais devido à suas localizações no céu.

Todas estas características peculiares são o motivo da descoberta relativamente tardia das nuvens de Magalhães. Como o nome já sugere, estes objetos que mais tarde foram estudados e percebidos como galáxias, foram descobertos pelo navegador Fernão de Magalhães em torno de 1519.

Juntamente com as nuvens de Magalhães, a grande galáxia de Andrômeda também pode ser observada à vista desarmada.




Continua..

3 de outubro de 2008

1º apresentação do grupo noronha nas estrelas.




No dia 02/10/2008 o nosso grupo de astronomia NORONHAS NAS ESTRELAS
fez uma apresentação no auditório da escola EAFN que teve como objetivo de apresentar o
grupo de astronomia que já existia mas não era "conhecido" por todos...
Os "kbeças" Lucas e Antônio colocaram tudo o que aprenderam nas saídas
de campo que fizeram em conjunto com a Escola e Conselho Distrital como apoio
Nessas saidas tivemos como objetivo instruí-los e prepará-los para a apresentação que será
realizada no final de outubro no Espaço Ciências em Recife-PE.




1 de outubro de 2008

Nebulosas

As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma.São constantemente regiões de formação estelar, como a Nebulosa da Águia.Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação".Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.







Fonte: Wikipédia

29 de setembro de 2008

Minha costelação preferida...

Bom eu tenho um facinio por essa conselação de pégassus.....
Esse facinio surgiu por causa da série animada CDZ ou Cavaleiros do Zodiáco.....

E pela sua forma dela no céu á Noite...

Pégaso, o cavalo alado da mitologia grega, está representado no céu por uma das maiores constelações de toda a esfera celeste.Graças ao seu enorme quadrado, desenhado por quatro estrelas brilhantes, é muito fácil de reconhecer, até porque, nestas noites de Outono, fica praticamente no nosso zénite cerca das 21.00. Cada lado do quadrado tem cerca de 15º, ou seja, 30 «luas cheias» lado a lado. O facto de ser tão fácil de encontrar facilita a localização da constelação de Andrómeda e da famosa galáxia com o mesmo nome.

História:

Segundo a mitologia grega, o cavalo alado seria filho de Medusa. Esta, na sua juventude, tinha sido muito bela e tinha um cabelo magnífico. Muitos admiradores a terão procurado, mas apenas Posídon, o deus dos mares e dos cavalos, conseguiu conquistar os seus favores. A relação íntima entre ambos terá ocorrido no templo de Atena. A deusa, enfurecida, castigou Medusa transformando-a num monstro, com cobras no lugar dos cabelos, e cujo olhar transformava os homens em pedra.

Quando Perseu decapitou Medusa, do corpo desta saíram o Pégaso e o guerreiro Crisaor. O nome Pégaso provirá da palavra grega pegai, que significa fontes, enquanto o do irmão significa espada de ouro, pois traria uma consigo logo quando nasceu. Pégaso voou até ao Monte Helicon, onde residiam as musas, e, para lhes agradar, fez jorrar água da rocha.

Ophiuchus

Ophiuchus, o Serpentário, é uma constelação do zodíaco. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Ophiuchi. Representa-se o serpentário como um homem segurando a Serpente, que fica dividida em duas partes no céu, Serpens Caput e Serpens Cauda, sendo mesmo assim contadas como uma única constelação.
RS Ophiuchi, uma estrela muito fraca, é parte de uma classe bizarra conhecida como "novas recorrentes", cujo brilho aumenta em intervalos irregulares, centenas de vezes em poucos dias. A Estrela de Barnard, a quinta estrela mais próxima do Sol, também está nesta constelação. Outro sistema que faz parte da constelação é o 36 Ophiuchi.
De acordo com as fronteiras modernas, suas vizinhas são Hercules, Serpens Caput, Libra, Scorpius, Sagittarius, Serpens Cauda e Aquila.
Embora já fosse conhecida na Antiguidade, quando se formularam as regras da Astrologia, não é admitida no zodíaco porque há 3 mil anos estava longe da eclítica. Porém, com a precessão dos equinócios, já se situa entre Sagitário e Escorpião.


Mitologia

Na mitologia grega, Ofiúco corresponde a Asclepio, filho do deus Apolo e da mortal Corônides. Desenvolveu tal habilidade na medicina que acreditava-se que tinha poder de ressuscitar os mortos. Ofendido, Hades pediu a Zeus que o matasse, por violar a ordem natural das coisas — e Zeus concordou. No entanto, como tributo a seu valor, decidiu colocá-lo no céu rodeado por uma serpente, símbolo da vida que se renova.






Fonte: Wikipédia

Fotos do grupo.












25 de setembro de 2008

Cassiopeia

Ontem fomos( 24/09/2008 ) na praia da conceição para mais uma tentativa de observação das estrelas, e tem uma constelação que particularmente eu gosto muito de observar, o nome dela é Cassiopeia. E hoje eu gostaria de falar dessa constelação. Cassiopeia, as cinco estrelas mais visíveis desta constelação, ligadas por traços mais espessos na figura, marcam no céu um “W” (ou um “M”) muito fácil de localizar. A cassiopeia mostra-se nesta posição no início nas noites de verão.
A Lenda: A figura formada pelas estrelas próximas à constelação de Cepheus lembra a duma figura humana sentada num trono – só que de cabeça para baixo. Para os gregos, isso representava a punição por um crime severo e logo associaram essa constelação ao mito de Cassiopeia: a vaidosa rainha da Ethiopia que comparou sua beleza à das Nereidas, filhas de Poseidon. Como punição, os deuses exigiram que sua filha, Andrômeda, fosse sacrificada ao monstro Cetus (uma besta similar a uma baleia) para que seu país não fosse inundado pelas ondas de Poseidon.
A outra versão da lenda: Na mitologia grega, Cassiopéia (em grego Κασσιεπεια) é o nome da esposa de Cefeu e mãe da princesa Andrômeda. Cassiopéia era muito vaidosa e arrogante, chegando a dizer que era mais bela que as Nereidas, filhas de Poseidon. Estas não se conformaram e pediram para que seu pai as vingasse. Poseidon então enviou um monstro marinho para destruir o reino de Cefeu. Para acalmar a ira do deus dos mares, um oráculo sugeriu que oferecessem Andrômeda como sacrifício a Cetus, um monstro marinho. Ela então foi acorrentada a um rochedo, mas foi salva a tempo por Perseu. Para não escapar ilesa da punição, Cassiopéia foi transformada em constelação.

Fonte: Wikipedia

Video das constelações

Um filme criado apartir de um site de fotos tiradas por telescópios essa obra visa a exaltação de Deus que é o criador do universo.


Fonte: http://www.zenite.nu/

24 de setembro de 2008

Calendário cósmico



Calendário cósmico Datas mais importantes




Mês
Dia
Hora
Evento
01
00:00
Big Bang dá origem a matéria, o espaço e o tempo
01

Origem da Via Láctea, a galáxia em que vivemos
091425

Origem do Sistema Solar Início da formação da Terra Surgimento da vida na Terra
011215

Aparecimento do sexo (primeiros microorganismos sexuados) Primeiras plantas fotossintéticas Primeiras células com núcleo (eucariotas)
0118192021222324252627282930

Atmosfera da Terra começa a se tornar rica em oxigênio Primeiros plânctons oceânicos e primeiros trilobitas Primeiros peixes e vertebrados Plantas vasculares se tornam numerosas em terra firme Primeiros insetos Primeiros anfíbios e insetos alados Primeiras árvores e primeiros répteis Período Permiano. Surgem os dinossauros Período Triássico. Primeiros mamíferos Período Jurássico. Primeiras aves Extinção dos dinossauros. Nascem as primeiras plantas com flores Aparecem os primeiros primatas O cérebro dos primatas evoluí. Primeiros hominídeos Primeiros peixes e vertebrados.
31Agora
22:30:0023:46:0023:59:5123:59:5623:59:59
Surgem os primeiros seres humanos O Homem descobre como produzir o fogo Invenção do alfabeto Nascimento de Cristo Renascimento na Europa, viagens de descobrimento Amplo desenvolvimento da ciência e tecnologia. O ser humano adquire armas de autodestruição. Primeiros passos da exploração planetária e da busca por vida extraterrestre

23 de setembro de 2008

Projeto Noronha nas Estrelas

A ilha de Fernando de Noronha sempre nos encantou com a sua beleza, ela encanta e inebria a maioria dos jovens que vivem como se fossem turistas em férias permantes. E sair à noite tem o seu encanto, mas também tem seus horrores como a droga e prostituição, e sair à noite com o objetivo de explorar, nas condições possíveis, o Cosmo é algo que não se descreve.

Mostrar aos jovens que se pode fazer algo mais à noite, e isso se chama ciência e que, na visão alcançada por nós (leigos), o Universo é belo e intrigante; despertando neles a curiosidade e vontade de querer saber mais; aos turistas, que vêm ao arquipélago e muitas vezes não foram iniciados nos caminhos das estrelas estes mesmos jovens explicam e falam com desenvoltura da elíptica celeste com suas constelações e planetas, lembrando que 2009 será o ano da Astronomia, e explicando sobre o LHC que tenta mostrar o início de tudo.
E este é o Projeto: Noronha nas Estrelas.

Na semana passada dois alunos foram ao espaço ciência (Recife/ PE), onde o projeto Noronha nas Estrelas ganhou vida. E agora algumas fotos dessa visita.







Texto de Mailde Costa