13 de dezembro de 2011

Físicos acreditam estar perto do bóson de Higgs ou "a partícula de Deus"

Os físicos que buscam o misterioso bóson de Higgs acreditam ter localizado o lugar onde se esconde o elemento que falta ao quebra-cabeças das partículas elementares, anunciaram nesta terça-feira, em Genebra, os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN).
"Ainda é muito cedo para tirar conclusões definitivas. Precisamos de mais dados, mas estabelecemos sólidas fundações para os apaixonantes meses pela frente", declarou Fabiola Gianotti, chefe da experiência Atlas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), em um seminário do CERN em Genebra, transmitido pela internet.
A partícula de Higgs é a peça que faltava ao Modelo Padrão, a teoria da estrutura fundamental da matéria desenvolvida nos anos 60 para descrever todas as partículas e forças do universo.
Neste modelo, o bóson de Higgs explica porque algumas partículas têm massa e outras não, e sua detecção vai validar esta teoria.
O físico britânico Peter Higgs postulou em 1964 a existência dessa partícula que leva seu nome.

5 de dezembro de 2011

Telescópio da Nasa encontra 1º planeta habitável

A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou nesta segunda-feira que seu telescópio espacial Kepler confirmou a existência do primeiro planeta habitável numa região fora do sistema solar. No início deste ano, cientistas franceses confirmaram a existência do primeiro planeta fora do sistema solar a atender às exigências para a manutenção da vida, conhecido como Gliese 581d, mas o Kepler 22b, visto pela primeira vez em 2009, foi o primeiro cujas características puderam ser confirmadas pela agência espacial norte-americana.

A confirmação significa que os astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes.

"A fortuna sorriu para nós com a detecção do primeiro planeta", disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa.

"O primeiro trânsito foi capturado apenas três dias depois de termos declarado o telescópio pronto operacionalmente. Nós testemunhamos a definição do terceiro trânsito durante o período de férias de 2010."

O Kepler-22b está há 600 anos-luz de distância e é maior do que a Terra. O planeta tem uma órbita de 290 dias ao redor de sua estrela.

A Nasa também anunciou que o Kepler descobriu mais de 1.000 planetas com potencial de abrigar vida, duas vezes o número previamente localizado, segundo uma pesquisa que está sendo apresentada numa conferência realizada na Califórnia nesta semana.

O Kepler é a primeira sonda espacial da Nasa que procurar planetas semelhantes à Terra que orbitem sóis similares aos nossos.

Fonte: Yahoo Notícias

5 de novembro de 2011

Conhecendo as constelações Parte 1: O QUE É CONSTELAÇÃO

Texto publicado por Ariana França Clávia (Monitora OAFR)

Bem, como eu estou longe vou contribuir com o grupo com esse estudo sobre as Constelações, espero que gostem.

Antes da década de 30, as constelações eram definidas como agrupamentos de estrelas na esfera celeste* que, imaginariamente, formavam figuras de personagens como pessoas, animais, objetos ou seres mitológicos. Este conceito passou a ser inconveniente para o progresso científico do século XX.

Em 1930, Eugène J. Delporte propôs um novo conceito de constelação. Este foi adotado pela IAU (International Astronomical Union - União Astronômica Internacional) e continua em vigor até hoje, o qual determina que constelação é a divisão da esfera celeste, geometricamente, em 88 regiões ou partes. De maneira que, olhando para o céu de dentro da esfera celeste, qualquer objeto celeste que estiver na região de uma constelação, além das estrelas da mesma, é considerado parte da constelação. Esse objeto pode não ter qualquer tipo de ligação astrofísica com os outros objetos pertencentes à constelação.

Na realidade, as estrelas e outros constituintes de uma constelação geralmente não têm relação física entre si. Mas tendemos a pensar o contrário. Isto porque quando olhamos para o céu, não temos a percepção das distâncias reais das estrelas a nós, mas apenas uma idéia da disposição delas em relação às outras na esfera celeste. Por isso, temos a impressão de que todas as estrelas, nebulosas, galáxias e outros objetos celestes, estão todas à mesma distância da Terra e próximos entre si.

Na figura abaixo, temos um exemplo de constelação. A linha vermelha ao redor do desenho artístico de uma cruz indica a região que delimita a constelação do Cruzeiro do Sul na esfera celeste. O desenho da cruz está sobre as linhas imaginárias que ligam as principais estrelas da constelação. A diferença no brilho aparente das estrelas é representada no tamanho do desenho delas.


*Esfera Celeste: quando observamos o céu noturno em uma noite estrelada, temos a impressão de estarmos no meio de uma grande esfera ou abóbada (espécie de teto curvo) onde estariam incrustadas as estrelas. Isto inspirou os antigos a chamar o céu de esfera celeste. Hoje essa idéia é usada apenas para simplificar a compreensão do céu, suas regiões e mudança de posição aparente durante o decorrer da noite. Não fazem parte da esfera celeste os planetas, o Sol e a Lua por suas relações mais dinâmicas em relação à Terra.



4 de novembro de 2011

Asteroide Eros


O asteroide Eros passará perto da Terra na    próxima terça-feira 09/11/11



O asteroide Eros visto em detalhes graças às lentes da nave Near: a aproximação do …Um enorme asteroide passará perto da Terra na próxima terça-feira, em uma aproximação rara que não representa risco de impacto para o planeta, afirmaram esta semana cientistas dos Estados Unidos, que esperam ansiosos a oportunidade de observá-lo.

"Não é potencialmente perigoso, é apenas uma boa oportunidade para estudar um asteroide", garantiu o astrônomo da Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês), Thomas Statler.

O asteróide circular, chamado 2005 YU55, tem 400 metros de largura e ficará mais perto da Terra do que a Lua, a 325.000 km de distância, informou a agência espacial americana.

Segundo previsões, o horário em que o asteroide estará mais próximo da Terra será às 21h28 de terça-feira, hora de Brasília.

A aproximação será a maior de um asteroide deste tamanho em mais de 30 anos e um evento similar não voltará a ocorrer até 2028.

No entanto, quem desejar ver o corpo celeste precisará de um telescópio.

O asteroide "será visto muito distante quando passar por aqui", afirmou Scott Fisher, diretor da Divisão de Astronomia da NSF.

"Não será perceptível a olho nu. Será preciso um telescópio com lente de mais de 15 cm para vê-lo. Para tornar a observação ainda mais complicada, se moverá muito rápido no céu quando passar", acrescentou.

"Vários radiotelescópios foram instalados na América do Norte para registrar a passagem do astro", continuou Fisher.

"O momento (e local) para observá-lo serão as primeiras horas da escuridão de 8 de novembro na costa leste dos Estados Unidos", emendou.

Os astrônomos que estudam este objeto, classificado como um asteroide de classe C, dizem que é muito escuro, cor de carvão, e bastante poroso.

O 2005 YU55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o sistema solar perto de Tucson, Arizona (sudoeste).

O objeto faz parte de um conjunto de 1.262 asteroides grandes, que giram ao redor do sol e têm mais de 150 metros de largura, que a Nasa qualifica como "potencialmente perigosos".

"Queremos estudar estes asteroides, de forma que se algum dia formos atingidos, saibamos o que fazer com ele", disse Statler.

A passagem mais próxima que um asteroide fará da Terra será em 2094, a uma distância de 269.000 km, segundo as previsões.












21 de outubro de 2011

Satélite alemão cairá na Terra

Berlim, 21 out (EFE).- O satélite alemão Rosat - fora de serviço desde 1999, mas ainda em órbita -, cairá sobre a Terra neste sábado ou domingo, informou nesta sexta-feira à Agência Efe o Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla em alemão).
Há uma semana, os especialistas oferecem diariamente novas previsões para definir o momento exato do impacto, cuja precisão aumenta de acordo com a proximidade do satélite.
Assim, na última terça, os cientistas apontavam que o satélite iria cair sobre a Terra entre os dias 21 e 24 de outubro, enquanto que dez dias atrás calculavam que o impacto aconteceria entre os dias 20 e 25.
Para definir o local exato do impacto a situação é ainda mais complicada, principalmente pela elevada velocidade do Rosat (realiza uma volta completa na Terra em apenas 90 minutos) e pela rotação de nosso planeta sobre seu próprio eixo, afirmou Andreas Schütz, porta-voz do DLR, com sede em Colônia.
"Se ainda não sabemos o dia exato da queda, também não teríamos como determinar precisamente o lugar do impacto", declarou Schütz.
Por enquanto, os especialistas adiantam apenas que o Rosat cairá sobre a Terra entre 53 graus de latitude norte e 53 graus de latitude sul. A possibilidade de algum dos destroços atingir uma pessoa é de uma em 2 mil, estimam os cientistas.
Durante sua missão, entre 1990 e 1999, o satélite Rosat, de quase 2,5 toneladas, girou ao redor da Terra em órbita elíptica, com uma distância entre 585 e 565 quilômetros da superfície terrestre.
Desde que foi posto fora de serviço, o satélite alemão perde sua altura continuamente. Em setembro, a distância entre o satélite e a Terra tinha sido reduzida em 290 quilômetros e, atualmente, já é inferior a 240 quilômetros.
Quando ingressar na atmosfera terrestre, com uma velocidade de 28 mil km/h, o satélite irá se romper em milhares de pedaços, sendo que a maior parte deles deverão se desintegrar com o extremo calor.
Porém, as últimas análises apontam que até 30 pedaços com uma massa total de 1,7 toneladas - principalmente restos do espelho do telescópio, muito resistente ao calor - poderiam chegar até a superfície terrestre. O maior fragmento poderia pesar até 1,6 toneladas, informaram os especialistas. EFE
Fonte:www.yahoo.com.br

12 de agosto de 2011

Cientistas descobrem planeta negro que não reflete luz!


O Universo (ou Multiverso, dependendo do que você acredita) é repleto de mistérios e coisas bizarras. A última descoberta é difícil de ver, e ainda mais difícil de acreditar.

A aproximadamente 750 anos-luz da Terra, está um planeta do tamanho de Júpiter, TrES-2b. Normalmente, os gigantes gasosos (como Júpiter) são muito brilhantes. Mas TrES é completamente negro, refletindo apenas 1% da luz que o alcança — o que o torna, basicamente, uma gigante esfera negra, mais escuro do que qualquer substância encontrada na Terra.

“O conceito-chave aqui é albedo, também conehcido como o coeficiente de reflexão, que descreve a percentagem da luz que, ao cair numa certa superfície, é refletida de volta. A Terra, por exemplo, possui um albedo de entre 30 e 35%, dependendo da cobertura das nuvens. É o motivo para os astronautas da Apollo conseguirem ver a Terra da Lua — se nosso albedo fosse 0%, nosso planeta seria essencialmente invisível. E se nosso albedo estivesse próximo a 100% — graças à termodinâmica, nenhum albedo pode ser um perfeito 100% — nós seríamos o Sol.”

“A maioria dos planetas de nosso sistema solar possui um albedo entre 25 e 50%. Júpiter, por exemplo, reflete mais ou menos um terço da luz solar que chega até ele, graças à presença massiva de nuvens de amônia. Essas nuvens são o maior motivo por trás do alto albedo do gigante gasoso.”

“Este não é o caso do TrES-2b, que está localizado a apenas três milhões de milhas (mais de 480 milhões de quilômetros) de sua estrela. Isso aquece o planeta a quase 2 mil graus Fahrenheit (1093 graus Celsius), que acaba com suas nuvens. Em vez disso, a atmosfera do planeta é composta praticamente apenas de químicos que absorvem luz, incluindo uma mistura de sódio, potássio e óxido de titânio vaporizados. Ainda assim, os astrônomos não sabem explicar completamente a escuridão do planeta.”

“O astrônomo David Spiegel, de Princeton, descreve o planeta:”

““Não está clara a causa de tornar este planeta tão extraordinariamente escuro. No entanto, não é um breu completo. É tão quente que emite um fraco brilho vermelho.””

“A espaçonave da NASA Kepler conseguiu detectar pequenas variações na quantidade de luz refletindo do TrES-2b. O planeta está travado em torno de sua estrela, o que significa que ele age nela da mesma forma que a Lua movimenta em volta da Terra. Isso também representa que o planeta possui fases distintas, que criam aquelas minúsculas diferenças na quantidade de luz refletida da superfície — apenas seis partes por milhão, que foi de longe a mudança de luz mais sutil que a Kepler conseguiu detectar.”

Vi no site Jovem Nerd

26 de junho de 2011

Asteroide passará pela Terra na segunda-feira


De acordo com a NASA, corpo celeste é pequeno e não representa risco para o planeta.

iG São Paulo | 24/06/2011 18

Um pequeno asteroide recém-descoberto pela NASA irá se aproximar da Terra na segunda-feira (27), mas não há motivos para alarme, informa a agência espacial americana. O departamento da NASA que cuida deste tipo deste tipo de  ocorrência afirmou nesta sexta-feira (24) que a rocha espacial – identificada pela sigla 2011 MD – passará a 12.000 quilômetros acima da superfície terrestre, na altura do sul do Oceano Atlântico, a aproximadamente às 10h30 da manhã.
Embora a distância seja pequena, não é o mais perto que um asteroide já chegou da Terra. Neste ano, um pequeno asteroide chegou ainda mais perto, a 5500 quilômetros de distância do planeta.
O 2011 MD mede 10 metros de comprimento e foi descoberto esta semana por telescópios do Novo México. De acordo com os cientistas, asteroides deste tamanho passam pela Terra a cada seis anos. Em sua passagem pela Terra, o asteroide deve ter brilho suficiente para ser observado com telescópios de porte médio.

(Com informações da AP)

24 de junho de 2011

EUA: autoridades se preparam para Grande Tempestade solar


Em 1859, uma das mais poderosas tempestades solares atingiu a Terra, induzindo correntes elétricas que incendiaram postos telegráficos e produziram auroras em locais de latitudes tão baixas quanto Cuba e Havaí. Agora, pesquisadores americanos estão alertando diversos órgãos e instituições para saber como agir em caso de uma possível tempestade solar dessa magnitude.
O motivo do alerta é que em setembro de 1859 a atividade solar estava abaixo da média do ciclo, em condições muito semelhantes às que se encontra hoje. Mesmo com atividade abaixo da média, a explosão registrada daquela época produziu o maior bombardeio de prótons já ocorrido em nossa atmosfera. De tão intenso, até hoje os cientistas não sabem como classificar o fenômeno, batizado "evento Carrington".
Apesar dos estragos provocados pela tormenta serem bastante significativos para a época, quando diversos países ficaram sem comunicação telegráfica por vários dias, as condições do cenário atual são bastante diferentes e uma tormenta similar poderia causar enormes sérios prejuízos à sociedade.
Esta semana, cientistas da Nasa e de outros institutos de pesquisa dos EUA se reuniram no Centro Nacional de Imprensa com o propósito de alertar e estimular medidas a serem tomadas caso um evento desse tipo ocorra novamente.
Essa é a quinta edição do SWEF (Space Weather Enterprise Forum) e segundo seus organizadores a meta é aumentar a conscientização sobre o clima espacial e seus efeitos sobre a sociedade moderna, especialmente entre os formuladores de políticas públicas e equipes de emergência.
Além de congressistas e membros da FEMA (defesa civil americana) e da ONU, participam da SWEF os representantes das maiores companhias elétricas do país, além dos cientistas da Nasa, NOAA e de diversas universidades ligadas à pesquisa solar.

Consequências
Um estudo feito em 2009 pela Academia Nacional de Ciências, dos EUA, mostrou que quase nada está imune à tempestade, nem mesmo a água das residências.
De acordo com o trabalho, todo o problema começa com as redes de distribuição de energia elétrica, consideradas o pilar de sustentação de praticamente todos os serviços modernos existentes e que é extremamente vulnerável às instabilidades do tempo espacial.
Segundo o cientista John Kappenmann, um dos autores do estudo, em poucas horas o sistema de telefonia entraria em colapso e o abastecimento de água e combustíveis funcionaria precariamente. A conclusão de Kappenmann é que 95% da cadeia produtiva moderna deixariam de funcionar.

Simulação
Para estimar o tamanho da pane que uma falha desse tipo pode causar os cientistas empregaram os dados da tempestade geomagnética ocorrida em maio de 1921, que induziu dez vezes mais eletricidade que a tempestade de 1989. Os dados foram introduzidos no modelo representativo da malha atual de distribuição norte-americana. Para espanto dos pesquisadores os resultados mostraram que um surto semelhante acarretaria a destruição de pelo menos 350 transformadores principais, deixando 130 milhões de pessoas sem energia elétrica.

Danos Catastróficos
De acordo com a simulação, uma repetição do Evento Carrington poderia causar pesados danos sociais e econômicos. A sobrecarga poderia ser acompanhada de blackouts de radiopropagação e falhas nos satélites de comunicação e GPS, ocasionando a queda dos sistemas bancários e serviços emergenciais. Devido à falha os transportes também sofreriam com problemas de abastecimento de todos os tipos e os hospitais entrariam em colapso por tempo indeterminado.
O estudo de 2009 mostrou que a extensão do problema está diretamente ligada ao tempo necessário ao reparo das linhas de transmissão. A substituição de transformadores de milhares de toneladas não é imediata, podendo levar semanas ou até meses para ser concluída. As perdas estimadas pela equipe ultrapassariam 2 trilhões de dólares, cerca de 20 vezes mais que os custos do furacão Katrina.

Artes: No topo, um dos transformadores que explodiu durante a tempestade solar ocorrida em 1989, na cidade de Québec, no Canadá. Acima, mapa mostra as regiões que seriam atingidas nos EUA caso ocorresse uma tempestade semelhante ao evento de 1921. Crédito: Hydro Québec/Nasa/National Academy of Sciences/Apolo11.com.