2 de dezembro de 2009

Fotos da entrega dos diplomas da O.B.A (Olimpíada Brasileira de Astronomia)

No ultimo dia 27 foi realizado no auditorio da escola arquipélago Fernando de Noronha a entrega de medalhas e diplomas referentes a O.B.A (Olimpíada Brasileira de Astronomia).

Confira as fotos logo abaixo:


A Diretora Luiza Valença e as alunas que tiraram 3º lugar na OBA: Nina e Beatriz

A professora maria das Dores entrega a medalha de Beatriz
O Locutor Antônio Carlos do Grupo de Astronomia
Iago mostrando seu certificado da OBA

Antônio, Luiza e, ao fundo o out door da exposição Paisagens Cósmicas

1 de dezembro de 2009

Cientistas dizem ter quebrado a barreira da velocidade da luz

Dois cientistas alemães afirmam ter quebrado a velocidade da luz, uma conquista que poderia solapar todo nosso conhecimento sobre o tempo e o espaço. De acordo com a teoria especial da relatividade de Albert Einstein, seria necessário uma quantidade infinita de energia para impulsionar um objeto a mais de 300.000 km/s.

No entanto, os doutores Günter Nimtz e Alfons Stahlhofen, da Universidade de Koblenz, dizem ter rompido um princípio chave dessa teoria. Os dois dizem ter conduzido um experimento no qual fótons de microondas -pacotes energéticos de luz- viajaram instantaneamente entre dois prismas que estavam separados por uma distância de 1 metro.

Ser capaz de viajar mais rápido que a velocidade da luz conduziria a uma grande variedade de estranhas conseqüências. Por exemplo, um astronauta que viaje mais rápido que a velocidade da luz, em teoria chegaria em seu destino antes de ter partido.

Os dois cientistas estavam pesquisando um fenômeno conhecido como o efeito túnel.
O doutor Nimtz disse à revista New Scientist: "No momento, que eu saiba, esta é a única violação da teoria especial da relatividade".


Vi no blog Nosso Estranho Mundo

24 de novembro de 2009

A importância da astronomia

Qual a importância de estudarmos os corpos celestes ? Que diferença faz saber que jupiter tem aneis , que marte tem dois satélites e que existem bilhões de estrelas que conseguimos ver ? A principio, pode parecer que esse conhecimento é mera curiosidade, informação com pouca inportância para o nosso dia-a-dia. Na realidade, há milhares de anos as descobertas da astronomia fazem parte do nosso cotidiano e nos ajudam a ter uma ideia melhor de como é o mundo e o universo em que vivemos. Afinal, ate mesmo a maneira como contamos o tempo [dia, mes e ano ] são baseados em observações astronômicas.
A astronomia mudou a nossa visão do mundo, pois descobrimos que a terra não é plana , que ela gira ao redor do sol ,que não estamos no centro do universo e que existem outros mundos mais...
o estudo de estrelas muito distantes nos ajuda a compreender melhor como a terra se originou, como se formaram as substâncias que nela existem e que fazem parte do nosso corpo

muitos dos avanços da matemática ,na fisisica ,na química e na biologia foram conseguidos quando astronômos procuravam resolver problemas astronômicos .A astronomia vai muito além das curiosidades e das lindas fotografias.






fonte de pesquisa ; google. e coleção caminhos da ciência

9 de novembro de 2009

Adote uma Estrela

Se você procura por um presente realmente original, personalizado, surpreendente e inesquecível. Acabou de encontrá-lo!

O site
Sua Estrela pode fazer isso por você. Tipo, já não lhe aconteceu, de ficar com a sensação de que o presente, cuidadosamente escolhido, independente de preço, para aquela pessoa especial, ficou aquém do que ela merece ou não traduziu exatamente seu sentimento ou o quanto ela significa para você? Então adote uma estrela e ai você pode demonstrar àquela pessoa, o quanto ela é importante e especial para você, adotando uma estrela, real para a qual será dedicado o nome desta pessoa.

Você receberá o registro de sua estrela real, do Universo, através de um certificado de adoção, impresso em papel couche ou vergê, com 20 x 26 cm, com as informações astronômicas da estrela adotada e com sua mensagem dedicatória. Receberá também, uma carta celeste com as coordenadas telescópicas da estrela adotada e renomeada para a pessoa homenageada, além do Home Planet, um software gratuito, para download, que permitirá a visualização da estrela, no seu computador. Estas mesmas coordenadas telescópicas poderão o ser utilizadas, em qualquer planetário ou através de um telescópio, para a localização da estrela nomeada. Manteremos um registro permanente desta estrela, bem como as coordenadas telescópicas em nosso cadastro, que poderá ser consultado on-line.

Clique aqui e adote sua estrela.

26 de outubro de 2009

As Plêiades

As Plêiades, ou Atlântidas são as encantadoras filhas de Pleione e Atlas – o titã que foi condenado a carregar a terra sobre os ombros por ter se confrontado com Zeus pela supremacia do Olimpo. Por causa de um desentendimento com Zeus, Atlas recebeu o castigo de ter que carregar sobre seus ombros, para o resto da vida, o globo terrestre (como a 1ª vértebra cervical suporta o peso de nossa cabeça, ela é chamada de atlas para lembrar o sacrifício imposto ao deus grego).

Elas eram em número de sete, embora outras versões enumeravam quinze. Seus nomes eram: Maia, Electra, Taígeta ou Taígete, Astérope ou Asteropo, Mérope, Alcíone e Celeno.De acordo com a lenda, as moças foram raptadas pelo rei do Egito Busíris, Hércules libertou-as, mas a seguir foram perseguidas por Orion que estava fascinado pela beleza das Plêiades.

Para escapar da implacável perseguição de Orion, o maior caçador de todos os tempos, as moças recorreram aos deuses que as metamorfosearam em estrelas. Transformadas numa constelação composta de sete estrelas, além de fugirem de seu pretendente assustador, elas passaram a servir de consolo para seu pai, já que quando Atlas as via brilhando no céu sentia alívio e menos pesar ao cumprir sua pena.


Fonte:Blog da Astronomia

13 de outubro de 2009

Viagens intergaláticas em breve?

De acordo com a teoria de “Motor de propulsão de hipervelocidade” do físico Franklin Felber, não estamos tão longe das viagens intergaláticas que os saltos espaciais vistos em Star Trek e Star Wars permitem. E esta teoria poderia ser posta à prova no Large Hadron Collider — o LHC. O maior acelerador de partículas do mundo deveria ter entrado em funcionamento em setembro do ano passado, mas erros nos imãs e magnetizadores tornou o teste inicial inseguro. A reportagem da Technology Review é quem comenta essa possibilidade. Será que estamos longe de dizer “preparar para salto no hiperespaço”?

Vi no site Jovem Nerd

4 de setembro de 2009

40 Anos do Homem na lua: A ARESOLUÇÃO DO TELESCÓPIO

Todos os instrumentos óticos, inclusive nossos olhos, têm suas limitações e um dos principais fatores que determinam a capacidade de um telescópio é chamado de “Poder de Resolução”. É ele que determina o tamanho do menor objeto que se pode ver através de um telescópio.

Existem diversos métodos para se calcular o poder de resolução de um telescópio e um dos mais usados é o “Critério de Rayleigh”. Para usá-lo basta dividir 139.7 pelo tamanho da objetiva em milímetros. O resultado será o poder de resolução, expresso em arco-segundos.

Como exemplo, um telescópio de 150 milímetros tem um poder de resolução de 0.93 arco-segundos (139.7/150mm), o que significa que objetos menores que isso não poderão ser vistos por este telescópio. Apenas para lembrar, a Lua tem 1800 arco-segundos.

A grosso modo, o poder de resolução de um instrumento é diretamente proporcional ao tamanho da sua abertura. Em outras palavras, quanto maior o diâmetro da objetiva ou espelho, melhor será seu poder de resolução.


Fonte: http://semanadaastronomia.com

28 de agosto de 2009

40 Anos do Homem na lua: NEM O MAIOR TELESCOPIO DO MUNDO CONSEGUE CAPTAR OBJETOS DEIXADOS PELOS ASTRONAUTAS NA LUA

Algumas vezes somos questionados sobre qual seria o melhor tipo telescópio para que seja possível ver a bandeira ou o carro deixados pelos astronautas na Lua na década de 1970. Outras vezes a pergunta recai sobre o motivo pelo qual, mesmo existindo tantos telescópios na Terra, essas mesmas fotos não são publicadas. Apesar de parecerem ingênuas à primeira vista, as perguntas são bastante interessantes e mostram como um pouquinho de conhecimento pode explicar muita coisa.

Antes de entrar em detalhes, é necessário informar que as fotos dos objetos deixados na Lua não são publicadas simplesmente porque elas não existem. E o motivo é bem simples: não existe nenhum telescópio capaz de enxergar objetos tão pequenos a uma distância tão grande. Nem o telescópio Hubble é capaz desse feito! Para explicar o motivo que faz essa observação ser praticamente impossível é necessário conhecer dois conceitos importantes: o tamanho angular da Lua e dos objetos no céu e o poder de resolução de um telescópio. Vamos começar pelo primeiro.

MEDIDA ANGULAR

Em astronomia a abóbada celeste é divida em um arco de 360 partes ou graus. Cada uma dos 360 graus desse arco é divido em outras 60 partes ou minutos. Assim, o arco da abóbada tem ao todo 21600 minutos. Cada minuto desse arco também é dividido em 60 partes ou segundos, tornando a abóbada um arco composto de 1296000 segundos.


Cada um dos minutos desse arco é chamado de arco-minuto ou minuto de arco enquanto cada segundo é chamado de arco-segundo ou segundo de arco. Qualquer uma dessas denominações estão corretas e podem ser empregadas sem confusões.


TAMANHO DA LUA

É na abóbada imaginária que estão dispostos todos objetos celestes, os planetas, as estrelas, o Sol e a Lua. Se olharmos a Lua veremos que ela ocupa aproximadamente meio grau (30 minutos) no arco dessa abóbada, ou seja, 1800 arco-segundos.

Como sabemos, a Lua tem um diâmetro de 3474 km e é praticamente esse disco que enxergamos aqui da Terra. Se este disco de 3474 km ocupa 1800 segundos, então cada arco-segundo dele equivale a 1.93 quilômetro.

Uma vez compreendido o conceito acima tudo pode ficar mais facil de entender, e se não entendeu, leia novamente com atenção ok! Pois semana que vem vamos ao segundo ponto da questão.

26 de agosto de 2009

Júpiter


Júpiter é o 5.º planeta a partir do Sol e o maior de todo o nosso Sistema Solar, com uma massa 2,5 vezes maior que o conjunto da massa dos outros planetas, satélites e asteróides. É o 1.º planeta do conjunto dos planetas exteriores e do grupo dos planetas jupiterianos ou gasosos e dos planetas gigantes.

É um mundo gigante composto por cerca de 90% de hidrogénio e 10% de hélio, com vestígios de metano, água, amónia e "rochas" e pertence ao grupo dos planetas gasosos, como tal não tem superfícies (visíveis) sólidas. O que acontece é que o seu material gasoso se torna mais denso à medida que aumenta a profundidade.

Apesar de ser um planeta gigantesco, Júpiter possui o período de rotação mais curto de todos os planetas; cerca de 9 horas e 50 minutos, o que provoca uma tal aceleração que leva ao alargamento das regiões equatoriais, daí o diâmetro deste planeta ser tão discrepante na zona dos pólos relativamente à zona equatorial. Relativamente ao seu período de translação, este planeta necessita de aproximadamente 12 anos.

Em consequência do rápido movimento de rotação, Júpiter é um planeta que sofre constantes alterações, o que o torna um objecto de estudo fascinante.
Possui à sua volta dezenas de luas algumas das quais de tamanho considerável como é o caso de Ganimedes que é a maior lua do sistema solar.


20 de agosto de 2009

O que é ano-luz?

Ano-luz é uma unidade de distância usada em astronomia. O ano-luz corresponde a distância que a luz leva para percorrer, no vácuo, no período de um ano.

Principais distâncias de estrelas em anos-luz (em relação ao Planeta Terra):

- A estrela Próxima Centauri está localizada a 4,22 anos-luz

- A estrela Wolf 359 está localizada a 7,7 anos-luz

- A estrela Sirius A está localizada a 8,57 anos-luz

Por isso o ano-luz surgiu para medir distâncias realmente gigantescas. Essa unidade significa o quanto a luz viajou em um ano.

Agora vamos fazer um cálculo simples para determinar quantos quilômetros equivale a um ano-luz. Hoje sabemos que a velocidade da terra é 300.000 km/s então:

300.000 km x 60 segundos x 60 minutos x 24 horas x 365 dias = 9.460.800.000.000 km. Isso é realmente muito grande!

18 de agosto de 2009

Nasa descobre substância para formação de vida em amostras de cometa.


Washington, 17 ago (EFE).- Cientistas da Nasa (agência espacial americana) descobriram glicina, elemento fundamental para a formação de vida, em amostras do cometa "Wild 2" trazidas à Terra pela sonda Stardust em 2006, revelou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL). "A glicina é um aminoácido usados pelos organismos vivos para produzir proteínas e esta é a primeira vez que é encontrada em um cometa", afirmou Jamie Elsila, do Centro de Voos Espaciais da Nasa.

"A descoberta apoia a teoria de que alguns ingredientes da vida surgiram no espaço e chegaram à Terra através do impacto de meteoritos e cometas", acrescentou um comunicado do JPL. Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da Nasa, afirmou que a descoberta também respalda a hipótese de que os blocos básicos da vida abundam no espaço e que a vida no universo é mais comum do que se acredita.

Os resultados da investigação dos cientistas foram apresentados durante uma reunião realizada pela Sociedade Química dos Estados Unidos em Washington no fim de semana passado e serão publicados em breve pela revista "Meteorites and Planetary Science", disse o JPL. A sonda Stardust atravessou uma densa nuvem e gases que rodeavam o núcleo de gelo do "Wild 2" em janeiro de 2004.

Desde o princípio as análises revelaram a presença de glicina nas amostras. No entanto, por esse ingrediente existir na vida terrestre acreditou-se que a malha estava contaminada.

"Era possível que a glicina achada tivesse se originado durante a manipulação ou fabricação da cápsula", explicou Elsila. As novas investigações, porém, descartaram a possibilidade, após usarem a análise isotópica, acrescentou.

14 de agosto de 2009

Por que o Sol e a Lua têm o mesmo tamanho no céu?

Esse é o tipo de coisa que todo mundo vê, mas nunca pensa a respeito... o Sol e a Lua aparecem no céu com o mesmo tamanho, certo? Certo. Mas também é sabido por todo mundo que o Sol é muito, muito maior que a Lua.

Então, como isso acontece?

Acontece por causa de uma coincidência fantástica: o diâmetro do Sol é cerca de 400 vezes maior que o da Lua - mas ao mesmo tempo o Sol está cerca de 400 vezes mais distante da Terra do que a Lua. Ou seja, as diferenças são anuladas, e ambos parecem ser do mesmo tamanho para um observador na Terra. Interessante, não?

O tamanho idêntico de ambos no céu fica mais evidente durante os eclipses totais (como nessas imagens acima - clique para ampliar). Nessas ocasiões a Lua passa exatamente em frente ao Sol, e no auge do fenômeno a luz solar só pode ser vista ao passar pelos vales e depressões na borda do terreno lunar.

Infelizmente os eclipses totais são raros... A sombra da Lua tem poucos quilômetros de raio, então um observador tem que estar exatamente no caminho da sombra para poder apreciar o espetáculo. Eu verifiquei a ocorrência de eclipses totais do Sol que pudessem ser vistos do Brasil, mas não encontrei nenhum pela próxima década. De qualquer forma, assista o vídeo abaixo e veja o eclipse total de 2006, filmado na Líbia.


E, para fechar o assunto, veja abaixo essa imagem fantástica de um "eclipse" filmado do espaço. Bom, tecnicamente não é bem um eclipse, mas sim um trânsito da Lua em frente ao Sol, captada por uma das naves STEREO (Solar TErrestrial RElations Observatory) da NASA.


Existem duas naves STEREO, a STEREO A e a STEREO B, e ambas estão em órbita do Sol - uma está à frente da Terra e a outra está atrás, ou seja, mais longe do Sol.

Essa imagem foi feita pela nave STEREO B, que está mais longe do Sol (ela orbita a cerca de 1,6 milhão de quilômetros da Terra). Como ela está mais distante, a Lua parece ser 4,4 vezes menor do que aparenta para nós, aqui na Terra.

Pois é pessoal então até a proxima semana ou a proxima saida, pos eu to chegando viu. ^^'

6 de agosto de 2009

Nuvens moleculares


Sabemos que o Sistema Solar é apenas uma pequeníssima parte de um conjunto muito maior que é a Galáxia em que vivemos. Nossa Galáxia é um sistema bastante complexo de inúmeros objetos, estrelas, nebulosas gasosas, nebulosas planetárias, etc. Calcula-se que a nossa Galáxia é formada pelo extraordinário conjunto de 1013 estrelas que, certamente, possuem inúmeros sistemas planetários, alguns dos quais têm sido descobertos nos últimos tempos. Os astrônomos sempre perguntaram como teriam surgido as estrelas que compõem não só a nossa Galáxia mas também todas as outras galáxias, bilhões delas, que formam o Universo. Hoje sabemos que no meio interestelar, o espaço que existe entre as estrelas, encontramos grandes quantidades de gás e poeira. Em certas regiões esse gás encontra-se mais concentrado formando as chamadas nebulosas. Algumas dessas nebulosas são imensas, se estendendo por vários anos-luz. A composição dessas regiões é hoje conhecida: são imensas nuvens formadas por gás, principalmente hidrogênio atômico, e por grãos de poeira. No entanto, existem algumas nuvens em que a concentração de poeira é anormalmente grande, se comparada com os valores normalmente medidos nas outras nuvens. Por essa razão essas nuvens apresentam regiões que são bem mais escuras do que aquelas que as envolvem. No interior dessas regiões escuras, onde a temperatura atinge apenas 50 K, são formadas moléculas de diversos compostos, em geral compostos orgânicos. Nelas encontramos moléculas de monóxido de carbono (CO), amonia (NH3), formaldeido (H2CO), ácido fórmico (HCOOH), álcool metílico (CH3OH), etc. Essas nuvens, que se caracterizam por serem imensas, por apresentarem um grande número de moléculas nas suas regiões mais internas e mais frias e serem formadas principalmente por hidrogênio molecular (H2), damos o nome de nuvens moleculares.Essa nuvens são realmente imensas e, por essa razão, elas são chamadas de nuvens moleculares gigantes. Em média a massa dessas nuvens está em um intervalo entre 105 a 2 x 106 vezes maior do que a massa do Sol. Essa imagem nos mostra nuvens moleculares gigantes existentes na região do Orion, e que formam a nebulosa Orion, também conhecida como M42.

É no interior dessas nuvens moleculares que as estrelas são formadas.Isso ocorre quando uma nuvem molecular colapsa em função da auto-gravidade entre suas partículas e dá inicio a um processo que culminará com a formação de várias estrelas, em geral.A imagem abaixo mostra a nebulosa Águia, onde o Hubble Space Telescope observou pilares gasosos, nuvens moleculares gigantes onde está acontecendo continua formação de estrelas.

A partir dessa descrição podemos dizer que na região onde hoje existe o Sistema Solar, havia anteriormente uma nuvem molecular gigante que, ao colapsar deu origem ao Sol e, posteriormente, ao conjunto de planetas que o acompanham.

29 de julho de 2009

a conquista da lua




Os antigos a chamavam de Selene, Artemis,Cintia,Luna. Deusa na noite,


os homens a adoraram e temeram. Ela já foi inatingível, remota, terra dos


poetas, dos solitários astrônomos e dos amantes. Agora,os homens vão


pisar em seu corpo desolado, pela primeira vez, no maior esfôrço científico


da hitória. os editôres da VEJA contam a história da conquista da lua, que


começa quando o primeiro homem-macaco ergueu os olhos para o espaço


há 2 milhões de anos e chega ao dia da decida dos astronautas no satélite


o acontecimento científico e jornalístico do milênio






fonte de pesquisa e o livro A CONQUISTA DA LUA


DE GALILEU ATE HOJE

20 de julho de 2009

Primeiros Passos

"Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade". Pegada de Neil Armstrong deixada na Lua
há 40 anos, em 20 de julho de 1969. Foto: Nasa

20 de julho
• Neil Armstrong, da Apollo 11, torna-se o primeiro homem a caminhar na Lua (1969). O programa Apollo incluiu dez missões tripuladas, da Apollo 8 a Apollo 17, sendo que seis pousaram na Lua. Ao todo 12 homens caminharam na superfície lunar até hoje – todos do programa Apollo.
Fonte: www.zenite.nu

1 de julho de 2009


As Sete Irmãs, também conhecidas como as Plêiades, estrela cluster, parecem flutuar sobre uma cama de penas nesta imagem infravermelha do Spitzer Space Telescope. Nuvens de poeira em torno parecem varrer as estrelas, embalar-las em um almofadado véu. As Plêiades, localizadas na constelação Taurus (o touro), são o tema de muitas lendas e escritos em culturas ao redor do globo.

Fonte:www.fromearthtotheuniverse.org/spitzer/pleiades.jpg

26 de junho de 2009

nasa lança foguete atlas v





O foguete Atlas V partiu nesta quinta-feira em direção à Lua com dois novos equipamentos em uma missão destinada a confirmar a existência de água em seus pólos e explorar a existência de recursos para apoiar uma futura presença do homem no satélite natural da Terra.

O lançamento do foguete ocorreu às 18h32 de Brasília (17h32 local), na terceira oportunidade programada para a operação, após o cancelamento das duas primeiras devido à ameaça de tempestades sobre a base da força aérea na cidade americana de Cabo Canaveral, na Flórida.

O primeiro estágio do foguete, que queima uma mistura de querosene e hidrogênio líquido, deve funcionar por quatro minutos e dez segundos, antes da separação do segundo estágio, chamado Centauro. O motor do Centauro, que queima hidrogênio líquido, funcionará inicialmente por dez minutos, fará uma pausa de 22 minutos, e voltará à atividade por cinco minutos, antes da separação de uma das sondas, que vai iniciar seu périplo de quatro dias para se colocar na órbita lunar.

O foguete instalará em órbita lunar o Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO, em inglês) e o Satélite Sensor e de Observação de Crateras Lunares (LCROSS, em inglês).

A principal tarefa da LRO será buscar possíveis locais de aterrissagem para as naves tripuladas que partirão rumo à Lua nas próximas décadas. Já o LCROSS dirigirá o segmento superior do foguete Atlas em uma trajetória de impacto sobre a superfície do satélite natural em uma zona próxima a um de seus pólos.

O objetivo é causar uma explosão que será analisada para determinar a possível presença de água nos pólos lunares. O equipamento também determinará a existência de elementos como hidrogênio e oxigênio, já que ambos poderiam apoiar a presença de futuras missões tripuladas na Lua.

Homem de volta à Lua
A Nasa analisa o reenvio de astronautas ao único satélite natural da Terra até 2020, dentro do projeto de exploração lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush. Trata-se da primeira etapa para preparar missões de exploração habitada para Marte e para o conjunto do Sistema Solar.

O presidente Barack Obama decidiu examinar este programa batizado Constellation, mas sem questionar até agora seus grandes objetivos. A sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) constitui junto com sua companheira LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) a primeira missão preparatória desse ambicioso projeto.

Com informações das agências AFP e EFE

Redação Terra

18 de junho de 2009

A fonte "O evento Tunguska" foi o site: Zenite.nu, JOSÉ ROBERTO V. COSTA

O evento Tunguska

“O céu se partiu em dois. Uma bola de fogo penetrou na floresta. De onde o fogo se alastrava vinha um forte calor. Então o céu se fechou e um estampido surdo se espalhou, e eu fui arremessado a alguns metros de distância”. Depoimento de uma testemunha ocular a 65 km da explosão


Tudo aconteceu há 100 anos. O amanhecer daquele dia de verão nas margens do rio Podkamennaya Tunguska, na Sibéria, parecia igual a qualquer outro. Os primeiros raios de Sol aqueciam brandamente a floresta boreal, com seus pinheiros silvestres e charcos úmidos, quando o céu explodiu e a terra sentiu sua fúria.Por volta das 7:15 da manhã daquele 30 de junho de 1908 uma onda de choque quase mil vezes mais forte que a bomba de Hiroshima devastou 80 milhões de árvores em mais de 2.000 km² de floresta. Renas, ursos, lobos, raposas e milhares de outros animais tombaram junto com a vegetação, que até hoje não se recompôs inteiramente.

Céu incandescente

A explosão de Tunguska foi o maior impacto que a Terra sofreu em toda a história do homem civilizado. Eventos parecidos, mesmo em épocas mais remotas, permaneceram desconhecidos até o advento dos satélites artificiais.Ainda que o epicentro estivesse despovoado, pessoas em centenas de lugares da Ásia e Europa testemunharam o ocorrido. Os relatos eram extraordinários. Fortes ondas de calor, ventanias intensas, estrondos pavorosos e tremores de terra foram reportados. Muitos viram uma bola de fogo e sua cauda esfumaçada se precipitando no horizonte.O céu noturno ficou incandescente por semanas, tal a quantidade de poeira jogada na estratosfera com a explosão. Em Londres, a mais de 10.000 km, era possível ler um jornal à noite, somente com essa luz. Do outro lado do oceano, o observatório norte-americano Smithsonian registrou uma diminuição na transparência atmosférica que durou meses.

Hipótese espetacular

O que aconteceu? É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito.
O ISOLAMENTO E O CAOS político da Rússia no início do século XX foram causas do atraso das expedições para a região do rio Tunguska.
Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência.Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura.Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite.Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra.
Hipótese espetacularO que aconteceu? É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito.
Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência.Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura.Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite.Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra.


14 de junho de 2009








Notas Históricas I : O Descobrimento dos Satélites de Júpiter
Em 1610, Galileu Galilei construiu um dos primeiros telescópios e passou a utilizá-lo para observar o firmamento. Como resultado das suas observações, a Astronomia passou por uma verdadeira revolução e o Geocentrismo, a teoria aceita na época de que a Terra era o centro do Universo e de que todos os astros giravam ao seu redor, sofreu um ataque devastador e veio a cair algum tempo depois.Uma das maiores realizações de Galileu foi a descoberta de que haviam corpos planetários em órbita ao redor do planeta Júpiter, como um verdadeiro sistema solar em miniatura. Hoje em dia sabemos que o planeta gigante possui mais de 60 luas, com tamanhos que variam desde o equivalente a pequenos planetas até as dimensões de pequenos asteróides. Os quatro satélites mais brilhantes descobertos por Galileu, Io, Europa, Ganimedes e Callisto, chamados de Satélites Galileanos em sua homenagem, continuam sendo um alvo de grande interesse para todos os astrônomos amadores e demais amantes da Astronomia.Estas quatro luas estão em permanente movimento e durante uma única noite de observação é possível notar as suas rápidas mudanças de posição. Todas as quatro poderiam ser visíveis a olho nu se não estivessem tão próximas da luminosidade ofuscante de Júpiter. No entanto, mesmo o aumento proporcionado por binóculos já torna possível observar pelo menos duas ou três delas. Esta página apresenta aos interessados diversos recursos e informações para a identificação, observação e previsão de fenômenos envolvendo os quatro satélites Galileanos de Júpiter.
Galileu Galilei( 1564 -1642 )




6 de junho de 2009

Visita do Professor A C Miranda



O Grupo de Astronomia da Escola de Fernando de Noronha, formado por amadores e alunos claro, é o “Noronha nas Estrelas”. Meninos que antes só tinham olhos pro mar
(maravilhoso por sinal), também tinham e têm anseios com relação ao Cosmos.
Recebemos a visita do Professor astrofísico, Antônio Carlos Miranda do Espaço Ciência de Recife. Sua visita proporcionou momentos de crescimento e aprendizagem, com as várias oficinas que, praticamos. Fizemos observações diurnas e noturnas, aprendemos muito. Os garotos adoraram a oficina sobre o sistema solar. Após o retorno de Miranda ao Recife o grupo cresceu bastante. E esperamos, assim que parar de chover na ilha, poder voltar às nossas atividades noturnas. Queremos agradecer ao Miranda e o estagiário Praxedes, suas visitas.
Eis algumas fotos, registramos o evento.

































O

23 de abril de 2009



As estrelas não duram para sempre. Embora não sejam seres vivos, cada uma tem um ciclo que vai do seu nascimento, envolta numa nuvem de gás como um recém-nascido ainda molhado pela placenta da mãe; passa pela maturidade, que na Astronomia recebe o nome de “seqüência principal”, e por fim chega à morte, a extinção de seu brilho.

Cada estrela tem um ciclo parecido, mas a duração e o modo como morrem pode variar bastante (assim como os seres vivos!). Diz-se que uma entre cada cem estrelas que chegam ao seu último momento de existência faz de seu “canto de cisne” um evento formidável. Elas explodem violentamente difundindo de uma só vez energia equivalente a um bilhão de sóis e se fazem notar entre as estrelas de toda a galáxia.

Após a explosão de grande massa, pensa-se que o núcleo da estrela original seria capaz de se contrair, sob ação da força de gravidade, até se transformar num buraco negro.

No interior de um buraco negro a concentração de matéria é tão grande que nada pode escapar. Nem mesmo a luz (daí porque é chamado “negro”) que é um tipo de radiação, formada por partículas chamadas fótons.

O buraco negro passa por cima de várias leis da física , junto com nossos conceitos sobre tempo e espaço. O inexplicável, o desconhecido reside nas entranhas desse monstro, capaz de alimentar-se de outras estrelas e, para alguns, acabar por engolir todo o Universo.

O destino da Terra e de todo o sistema solar interior será bastante cruel.

Nossa estrela mãe não tem massa suficiente para terminar seus dias explodindo como uma supernova, mas seu desequilíbrio final vai transformá-la numa estrela gigantesca, que engolirá os planetas mais próximos, calcinando-os.

Mas pelo menos eles não serão derretidos por uma supernova. Não haverá um buraco negro no lugar do Sol. Buracos negros são o último estágio na evolução de uma estrela com muita massa, em média 10 vezes mais que o Sol.

As estrelas surgem de imensas nuvens compostas de pequenas partículas de matéria – comumente chamadas simplesmente de poeira – e de gás hidrogênio, que existe em abundância no Universo.

Muitas vezes essas nebulosas permanecem em equilíbrio, tranquilas como as nuvens em nosso céu. Mas é preciso pouco para lhes tirar deste estado, fazendo com que a própria atração gravitacional produza uma contração incessante em certos pontos, ou nódulos da nuvem de gás e poeira.

A nebulosa também começa a girar e à medida que aumentam a temperatura e a pressão em seu interior forma-se um ou mais corpos, tão quentes e massivos, que em dado momento passam a acontecer reações termonucleres em seu interior, produzindo muita luz e energia. Assim nasce uma estrela.

Surge um buraco negro

DEPOIS DE PERMANECER UM LONGO TEMPO BRILHANDO FORTE e convertendo o seu hidrogênio em hélio, as estrelas entram em colapso. É aí que seus destinos dependem de quão grandes elas são. As muito massivas, como já vimos, explodem. No lugar das supernovas o núcleo original da estrela, que serviu de “apoio” para a explosão, se contraí. Às vezes surge em seu lugar uma pequena estrela que gira como um farol: é o pulsar.

Buraco negro distorce o espaço ao redor, agindo como uma lente gravitacional.

Outras vezes o núcleo não pára mais de se contrair e nasce um buraco negro. Mesmo sendo invisível, sua presença é palpável. A matéria adicionada em um disco ao redor de um buraco negro emite raios X – e foi assim que sua existência foi confirmada. Uma fonte denominada Cygnus X-1, na constelação de Cisne, foi provavelmente o primeiro buraco negro descoberto pelos astrônomos, em 1971.

Hoje, há fortes suspeitas que o centro da Via Láctea – a galáxia onde vivemos – abrigue um super buraco negro, milhões de vezes mais massivo que o Sol. Ou então vários de menor massa.

14 de abril de 2009

Sobre velocidades dos planetas, muito interessante

Planetas na Fórmula 1


JOSÉ ROBERTO V. COSTA
Astronomia no Zênite
O Universo é tudo para nós

Você gosta de velocidade? O Universo também. Galáxias, estrelas, buracos-negros, planetas e satélites (naturais e artificiais) – tudo está se movendo. E bem rápido. Os que se movem muito devagar não ficam apenas para trás. A velocidade é necessária para que se mantenham em percursos estáveis.

Veja na figura ao lado. Os dois vetores v representam a velocidade do astro e p o puxão gravitacional exercido pela estrela sobre ele em dois instantes. A trajetória resultante é a órbita do astro em torno da estrela. Se v diminui, p “ganha a briga”. Isso faz com que o astro acabe espiralando em direção a estrela, sendo engolido por ela.

A velocidade o salva de um desastre. Esse não é o único modo de dois corpos celestes colidirem mas, sem dúvida, se não fosse o movimento dos astros, teríamos uma massa compacta de matéria em algum lugar, em vez do diversificado circo cósmico em que vivemos. Movimento é fundamental!

Nove carros na pista
E PARA TERMOS ALGUMA IDÉIA a respeito da velocidade dos astros, vamos compará-los com um conhecido circo de velocidade na Terra: a Fórmula 1. O circuito escolhido é Interlagos, na cidade de São Paulo. Com 4.309 metros de extensão, vence o Grande Prêmio do Brasil quem completar primeiro as 71 voltas, após quase 306 quilômetros de corrida (305,909 km).

Só que desta vez faremos apenas um treino com nove competidores, os oito planetas do Sistema Solar mais Plutão. Eles correrão um de cada vez as 71 voltas do circuito. Será que agüentam? Quais serão os novos recordes da pista? Quanto tempo levarão para completar o circuito? Corra para as linhas abaixo e descubra sem demora.




• Esse competidor foi para a “Fórmula 3000 do Sistema Solar” e corre agora pela categoria dos planetas anões, mas vamos mantê-lo aqui para ilustrar um dos “carros” menos velozes que iremos encontrar. Plutão viaja a uma velocidade média de 4,7 km/s por segundo em torno do Sol. Se largasse em Interlagos nesse instante, levaria 1 minuto (64,8 s) para percorrer os 306 km de todo o circuito. E pensar que ele demora 248 anos para dar uma volta no Sol...


• Esse gigante sempre corre de azul, sua cor e marca registrada. Seu traçado celeste cruza com o de Plutão, mas seus movimentos são sincronizados e eles nunca correm riscos de colisão. Netuno viaja a 5,4 quilômetros por segundo, em média. Isso é o bastante para completar as 71 voltas de Interlagos em pouco menos de um minuto (56,3 s) – ainda assim na frente de Plutão.


• Urano é outro gigante, quatro vezes maior que a Terra e um pouco maior que Netuno. Sua cor é um verde-azulado, quase esmeralda. Sua velocidade média em torno do Sol é de 6,8 km/s. Isso é mais de 24 mil quilômetros por hora, suficiente para completar a corrida (todas as 71 voltas) em apenas 45 segundos (precisamente 44,9 s).


• O senhor dos anéis e jóia do Sistema Solar consegue ser ainda mais rápido que todos os competidores acima. Sua velocidade orbital média atinge os 9,7 km/s e com isso basta meio minuto (31,6 s) para Saturno percorrer os 306 quilômetros da prova de Interlagos. Senna ficaria orgulhoso.


• Júpiter é o maioral do Sistema Solar. Se fosse oco, dentro dele caberiam todos os outros planetas ou, se você preferir, 1.300 mundos iguais ao nosso. Mas não se engane com seu peso, a rotação de Júpiter é a mais rápida (um dia tem menos de 10 horas) e ele viaja em volta do Sol com uma velocidade média de 13 km/s. Interlagos para esse gigante é moleza, conte só até vinte e três segundos (23,4 s).


• Chegamos a parte rasa do Sistema Solar. Aqui estão mundos rochosos e muito, muito ligeiros, pois estamos cada vez mais perto do Sol e precisamos de mais velocidade para compensar seu puxão gravitacional, que se faz sentir cada vez mais forte. Marte, o Planeta Vermelho, viaja a 24,1 km/s e levaria 12,6 segundos para completar o Grande Prêmio Brasil.


• Nosso delicado mundo azul fica mais perto do Sol que Marte, e portanto viaja ainda mais rápido: em média a 29,8 quilômetros por segundo. Se a Terra fosse um Fórmula 1, as emissoras de TV não teriam interesse em transmitir as corridas, pois em 10 segundos (10,27 s) não daria tempo nem para um comercial.


• Vênus é o planeta mais quente do Sistema Solar. A proximidade com o Sol ajuda, mas o que faz esse planeta que tem praticamente o mesmo tamanho da Terra ferver é o efeito estufa, levado ao extremo por aqui. Para não cair no Sol, Vênus viaja a 35 km/s, em média. Nessa velocidade as 71 voltas de Interlagos ficariam para trás em 8,7 segundos.


• Campeão absoluto da prova, Mercúrio não recebeu o nome do mensageiro dos deuses da mitologia grega por acaso. Ele é mesmo o mais rápido de todo o Sistema Solar. Também pudera, é o que precisa correr mais para compensar o abraço mortal do Sol bem ao seu lado. São 47,9 km/s, em média, durante os três meses que leva para completar uma volta em torno do Sol. Em Interlagos? Apenas 6,4 segundos para completar todas as 71 voltas.

Bandeirada final
LEVAMOS CERCA DE DUAS HORAS assistindo ao Grande Prêmio do Brasil pela televisão, isso se não houver safe-car na pista. Os outros grandes prêmios não são tão diferentes, especialmente no que se refere à extensão da corrida.

É excitante pensar na velocidade com que os planetas viajam em volta do Sol, e a comparação com um percurso famoso da Fórmula 1 só ajuda a termos uma compreensão mais clara desse movimento. Você deve ter notado que sempre nos referimos a velocidades médias, isso porque o traçado das órbitas planetárias são elipses, com o Sol localizado num dos focos da elipse (veja a figura abaixo).

Haverá momentos em que o planeta estará um pouco mais perto do Sol (e portanto viajando mais rápido) e outros em que se afastará (e sua velocidade orbital diminuirá). Para o caso da Terra, os valores máximo e mínimo são 30,3 e 29,3 quilômetros por segundo, respectivamente.

Mas qual é o motor dos planetas? Que tecnologia extraordinária a natureza usa para atingir velocidades tão elevadas – e mantê-las, por bilhões e bilhões de anos, sem parada para reabastecimento ou troca de pneus?!

É verdade que não há desgaste nessas pistas celestes, nada de atrito com o solo ou resistência do ar. Ultrapassagens existem, mas cada um deles tem sua própria pista, às vezes interceptada por asteróides e cometas, com algum risco de colisão, mas que dificilmente afetarão a trajetória dos planetas. Seus “motores” usam tecnologia de ponta do século 18, 100% leis de Newton.

Fonte: Site Zenite.nu