3 de dezembro de 2008

A Estrela de Belém (Parte 3): Teria sido uma "Nova"?

Chamamos de “Novae” (plural de “Nova”) àquelas estrelas que subitamente têm seus brilhos aumentados de dezenas a centenas de milhares de vezes. Muitas vezes uma estrela que só pode ser observada com potentes telescópios, no espaço de algumas horas ou dias se torna um dos objetos mais brilhantes do céu, permanecendo assim por alguns dias ou semanas.

Interpretamos esse fenômeno como o resultado da interação entre duas estrelas próximas (sistema binário) onde uma delas, “velha e exaurida”, vai “colhendo e acumulando” combustível (hidrogênio) de sua companheira. De tempos em tempos (centenas de milhares de anos) esse material acumulado atinge massa crítica e dá-se início a um violento processo de queima (explosão), surgindo assim a “Nova”. O único registro de “novae” no tempo admissível do nascimento de Jesus, que temos notícia, foi feito por astrônomos chineses, na constelação de Capricórnio, no ano 5 antes de nossa era. Teria sido essa “nova” a “Estrela de Belém”?

Segundo esses mesmos registros, essa não era uma “nova” muito brilhante, capaz mesmo de não se fazer notar por um observador menos atento. Além disso, como uma “nova” pode indicar um local ou uma direção a seguir? “Novae” não têm assimetrias (como caudas) que “apontam para algum lugar” e se mantém fixas em relação às estrelas de fundo. A “nova” de Capricórnio só é plausível como a “Estrela de Belém” se admitimos interpretações “astrológicas” dadas pelos “Reis Magos”. Os sábios da época preocupados com o movimento, aparecimento, etc. das estrelas, tinham crenças tais que hoje os chamaríamos de astrólogos. Bem, por hoje é só mas, na semana que vem teremos a ultima parte desse mistério. Então não perca!!!!


Fonte: Prof. Renato Las Casas (15/12/03)




Continua...

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