24 de junho de 2011

EUA: autoridades se preparam para Grande Tempestade solar


Em 1859, uma das mais poderosas tempestades solares atingiu a Terra, induzindo correntes elétricas que incendiaram postos telegráficos e produziram auroras em locais de latitudes tão baixas quanto Cuba e Havaí. Agora, pesquisadores americanos estão alertando diversos órgãos e instituições para saber como agir em caso de uma possível tempestade solar dessa magnitude.
O motivo do alerta é que em setembro de 1859 a atividade solar estava abaixo da média do ciclo, em condições muito semelhantes às que se encontra hoje. Mesmo com atividade abaixo da média, a explosão registrada daquela época produziu o maior bombardeio de prótons já ocorrido em nossa atmosfera. De tão intenso, até hoje os cientistas não sabem como classificar o fenômeno, batizado "evento Carrington".
Apesar dos estragos provocados pela tormenta serem bastante significativos para a época, quando diversos países ficaram sem comunicação telegráfica por vários dias, as condições do cenário atual são bastante diferentes e uma tormenta similar poderia causar enormes sérios prejuízos à sociedade.
Esta semana, cientistas da Nasa e de outros institutos de pesquisa dos EUA se reuniram no Centro Nacional de Imprensa com o propósito de alertar e estimular medidas a serem tomadas caso um evento desse tipo ocorra novamente.
Essa é a quinta edição do SWEF (Space Weather Enterprise Forum) e segundo seus organizadores a meta é aumentar a conscientização sobre o clima espacial e seus efeitos sobre a sociedade moderna, especialmente entre os formuladores de políticas públicas e equipes de emergência.
Além de congressistas e membros da FEMA (defesa civil americana) e da ONU, participam da SWEF os representantes das maiores companhias elétricas do país, além dos cientistas da Nasa, NOAA e de diversas universidades ligadas à pesquisa solar.

Consequências
Um estudo feito em 2009 pela Academia Nacional de Ciências, dos EUA, mostrou que quase nada está imune à tempestade, nem mesmo a água das residências.
De acordo com o trabalho, todo o problema começa com as redes de distribuição de energia elétrica, consideradas o pilar de sustentação de praticamente todos os serviços modernos existentes e que é extremamente vulnerável às instabilidades do tempo espacial.
Segundo o cientista John Kappenmann, um dos autores do estudo, em poucas horas o sistema de telefonia entraria em colapso e o abastecimento de água e combustíveis funcionaria precariamente. A conclusão de Kappenmann é que 95% da cadeia produtiva moderna deixariam de funcionar.

Simulação
Para estimar o tamanho da pane que uma falha desse tipo pode causar os cientistas empregaram os dados da tempestade geomagnética ocorrida em maio de 1921, que induziu dez vezes mais eletricidade que a tempestade de 1989. Os dados foram introduzidos no modelo representativo da malha atual de distribuição norte-americana. Para espanto dos pesquisadores os resultados mostraram que um surto semelhante acarretaria a destruição de pelo menos 350 transformadores principais, deixando 130 milhões de pessoas sem energia elétrica.

Danos Catastróficos
De acordo com a simulação, uma repetição do Evento Carrington poderia causar pesados danos sociais e econômicos. A sobrecarga poderia ser acompanhada de blackouts de radiopropagação e falhas nos satélites de comunicação e GPS, ocasionando a queda dos sistemas bancários e serviços emergenciais. Devido à falha os transportes também sofreriam com problemas de abastecimento de todos os tipos e os hospitais entrariam em colapso por tempo indeterminado.
O estudo de 2009 mostrou que a extensão do problema está diretamente ligada ao tempo necessário ao reparo das linhas de transmissão. A substituição de transformadores de milhares de toneladas não é imediata, podendo levar semanas ou até meses para ser concluída. As perdas estimadas pela equipe ultrapassariam 2 trilhões de dólares, cerca de 20 vezes mais que os custos do furacão Katrina.

Artes: No topo, um dos transformadores que explodiu durante a tempestade solar ocorrida em 1989, na cidade de Québec, no Canadá. Acima, mapa mostra as regiões que seriam atingidas nos EUA caso ocorresse uma tempestade semelhante ao evento de 1921. Crédito: Hydro Québec/Nasa/National Academy of Sciences/Apolo11.com.

18 de maio de 2011

Conheça Gliese 581d



(clique para ampliar)

Cientistas do Centro Nacional de Pesquisas Científicas, na França, acreditam ter encontrado, finalmente, um planeta que pode sustentar vida humana além da Terra. A 20 anos luz de distância, existe uma pequena estrela vermelha. Seis planetas a orbitam, que variam de tamanhos menores do que a Terra até iguais a Netuno. Ao que tudo indica, vários destes planetas caem na zona “Goldilocks”, nem tão quentes de proximidade da estrela, nem tão frios por estarem distantes. Se fossem quentes demais, toda a água seria vapor. E se fosse frio demais, toda a água seria gelo. E a vida humana? Nada feito.

Aparentemente, o quarto planeta, nomeado Gliese 581d, é perfeito para sustentar vida humana. O planeta possui massa igual a 7 vezes a da Terra, e por isso, sua atmosfera seria densa e cheia de dióxido de carbono. Com isso, a proteção do planeta seria o suficiente para evitar colapsos, e quente o suficiente para ter oceanos, nuvens e chuvas. No entanto, eles não possuem confirmação sobre todos esses dados. Outro problema é a distância. Mesmo que já tivéssemos a tecnologia da velocidade da luz, chegaríamos lá apenas em 20 anos.

[ATUALIZAÇÃO]: Mais um empecilho seria a gravidade, duas vezes a que vivemos aqui na Terra.


Vi no Site Jovem Nerd

13 de maio de 2011

Conjunção dos planetas Marte, Júpiter, Vênus e Mercúrio

10/05/2011

Que tal acordar olhando para o nascer do Sol e ver quatro planetas ao mesmo tempo, um ao lado do outro?
Esta semana é possível fazer esta observação. Olhe para o Horizonte Leste por volta das 5h50 e contemple os planetas Marte, Júpiter, Vênus e Mercúrio.
A máxima aproximação entre eles ocorrerá na quarta de madrugada, mas nos outros dias ainda será possível observá-los. Neste dia os planetas mais brilhantes do Sistema Solar, Júpiter e Vênus, estarão separados por uma distância de 1/2°, ou uma Lua Cheia.



Equipe GOA

Goiapaba-açu Observatorio Astronômico -UFES





Alinhamento dos planetas fotografado da Argentina por Mariano Ribas.

6 de maio de 2011

Chuva de meteoros

A partir da noite de hoje, e pelos próximos dias, será possível ver a olho nu uma chuva de meteoros. O fenômeno é provocado pelos detritos do cometa Halley, que passa pelo sistema solar a cada 76 anos, tendo sido a última aparição em 1986. Embora a passagem do cometa seja uma raridade a chuva de meteoros é um espetáculo que acontece todos os anos, justamente quando o planeta passa por esta nuvem de detritos deixada por ele. De acordo com a agência espacial americana, nos momentos de maior intensidade, a chuva poderá ter de 40 a 60 meteoros caindo por hora. A Terra está atravessando esta nuvem de partículas desde 21 de abril até 12 de maio, mas as próximas noites serão os momentos de maior intensidade do fenômeno. O astrônomo afirma que em todo o Brasil será possível observar a chuva de meteoros, com maior visualização em áreas com pouca iluminação. Ele indica que o melhor horário para observar o fenômeno é às 4 horas da manhã, horário em que a constelação de Aquário está mais alta no horizonte. (Fonte: Portal iG)

Sobre saída

Segunda o Grupo saiu com o objetivo de localizar o Triângulo Austral, Centauro, Cruzeiro do Sul e localizar o Pólo Sul Celeste e verdadeiro. Foi excelente.
Falta Anderson postar as fotos.

5 de maio de 2011

Como tornar o planeta Marte habitável em 1000 anos ou menos!

Tecnicamente, sim. No entanto, primeiro temos de esquentar a atmosfera do planeta, uma vez que a superfície de Marte apresenta temperaturas próximas a -50°C. “Sabemos como aquecer planetas, é o que estamos fazendo com a Terra agora mesmo!”, afirma Robert Zubrin, o presidente da organização sem fins lucrativos Sociedade de Marte, um grupo dedicado à exploração do planeta vizinho.
Para tornar Marte mais parecido com a Terra, nós só precisaríamos aumentar a intensidade do efeito estufa, coisa que somos craques em fazer. O processo incluiria acrescentar fluorocarbonetos à atmosfera, absorvendo e prendendo os raios do sol. Tetrafluorometano ou CF4, é um composto poderia funcionar sem destruir o ozônio, como fluorocarbonetos ou outros fazem.
Com o aquecimento de Marte, seu solo congelado poderia descongelar o suficiente para liberar dióxido de carbono – e mais carbono na atmosfera aceleraria ainda mais o efeito estufa, elevando a temperatura média para zero grau.
O fornecimento de água congelada no subsolo derreteria e fluiria de volta aos antigos leitos dos rios. E quando a água atingisse o solo marciano, liberaria oxigênio na atmosfera – não ainda o suficiente para sustentar a vida humana, mas o suficiente para cultivar plantas. Por sua vez as plantas aumentariam ainda mais a oferta de oxigênio disponível.
Uma vez que as plantas tenham se enraizado, podemos apenas esperar que o oxigênio se acumule ainda mais. Neste ponto, os colonizadores de Marte, que Zubrin imagina trabalhariam fora do acampamento-base usando algo parecido com um equipamento de mergulho para completar a sua demanda por oxigênio, também cultivariam algas em tanques, o que poderia dar início a uma cadeia de alimentos.
“Nada impediria que você tivesse criações de peixes em Marte”, imagina. “A água passaria a ser o primeiro ambiente que seria habitado por animais superiores, sem qualquer tipo de ajuda artificial”, projeta Zubrin.
Depois de levar peixes, poderíamos começar a introduzir animais terrestres, começando com insetos e, à medida que o oxigênio se torna cada vez mais abundante, poderíamos evoluir para criaturas de sangue quente como os mamíferos.
Usando este processo, de acordo com Zubrin, os seres humanos poderiam andar sem oxigênio suplementar dentro de mil anos. Porém, ele também acredita que os humanos terão condições de criar novas formas de acelerar a nossa conquista de Marte, tais como plantas geneticamente modificadas que possam fotossintetizar mais rápido

Fonte: http://hypescience.com/podemos-tornar-marte-habitavel-bombeando-oxigenio-na-atomosfera/

Nova Logo do Grupo de astronomia!




Bom, essa é a nova logomarca do grupo!
É diferente da antiga o bonequinho ficou um pouco mais magro.
kkk
Deu um trabalho enorme para fazer! Se bem que não tem muita diferença, mas achei melhor !
:D

15 de março de 2011

Galáxia recebe o nome de Sauron!

Uma das idéias do público geral, é que qualquer um que trabalhe por trás de um computador, automaticamente é nerd. Especialmente se está trabalhando em locais como a NASA. Isso só se mostra cada vez mais verdade.

A galáxia NGC 4151 teve sua primeira imagem liberada na semana passada. Devido à sua aparência, os astrônomos apelidaram-na de Olho de Sauron. O olho azul é a parte central da galáxia.

A Olho de Sauron é a galáxia que pode ajudar muito os cientistas, especialmente nos estudos sobre a relação dos buracos negros e dos gases que rodeiam os misteriosos black holes, já que está “apenas” a 43 milhões de anos-luz da Terra.


Vi no Site Jovem Nerd