29 de outubro de 2008

Relatório da Feira de Ciências-Espaço Ciência-PE

Peço licença ao responsável pela postagem de hoje, para enviar um pequeno relatório sobre como se saiu nossa equipe no primeiro dia da Feira de Ciências do Espaço Ciência-PE.
Chegamos de manhã, arrumamos a casa, nosso stand é o C052. Como não tínhamos experiência neste tipo de evento, nada trouxemos para a arrumação. Ontem fizemos entrevista para o Jornal do Comércio, foi publicada, a reportagem, hoje. Temos um banner, muito chique por sinal, compramos o jornal, recortamos a reportagem, juntamos com a reportagem da Voz Noronhense, sobre nossa ida ao Espaço Ciência, recortamos. Lucas foi em casa pegou o telescópio, montou e... ficou lindo. Quando chegaram os avaliadores os meninos simplesmente arrazaram. Um pouco nervosos no começo, mas depois... Bem, acredito que foi um sucesso.
Amanhã tem mais. Enviaremos o relatório.

As três galáxias que podemos ver a olho nu (Parte 3): A Pequena Nuvem de Magalhães

Pequena Nuvem de Magalhães e o Aglomerado de 47 Tucano
Esta galáxia irregular está próxima à constelação do Tucano e está a menos de 200 mil anos luz da nossa galáxia. É uma galáxia satélite da nossa e possui diversos objetos nebulosos próximos como o famoso aglomerado globular de 47 Tucano. É importante lembrar que para observa-la é necessário um local com pouca poluição luminosa, além de ser mais facilmente observada quando a Lua não estiver no céu. A mancha tênue ligeiramente esbranquiçada não será confundida quando o observador se lembrar de sua localização:
Logo acima uma carta celeste indicando localizações das nuvens de Magalhães observando na direção E-SE e baseando-se em estrelas brilhantes
NGC 104 ou 47 tucanae é o segundo aglomerado globular mais brilhante de todo o céu.

Fonte:
Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)




Continua...

22 de outubro de 2008

As três galáxias que podemos ver a olho nu (Parte 2): O que é possível observar a olho nu?

Infelizmente todos os detalhes, contornos e cores como visível na foto acima somente podem ser observados através de telescópios de grande abertura que são utilizados para realizar fotografias de exposição, realçando e evidenciando características que o olho nu não conseguirá distinguir.

Por outro lado, observar o céu a olho nu é uma atividade simples e prazerosa. Quando uma observação sem instrumentos é feita com cuidado muitos objetos interessantes podem se revelar. E embora pareça difícil observar uma galáxia devido aos fatos de que estes corpos estão muito distantes e também que o brilho proveniente de uma galáxia não é concentrado como o brilho visível de uma estrela, ainda sim é possível observar estas três galáxias: A galáxia de Andrômeda, A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães. Esta observação auxilia o conhecimento dos objetos celestes e fornece um maior contato com o que observamos, já que se torna bem mais fácil observar objetos quando possuímos uma noção de orientação, das constelações e assim em diante.

É possível reconhecer que estes objetos, a primeira vista apenas manchas no céu, são de fato grupos de estrelas e, de uma maneira bem geral, vários outros objetos próximos serão melhores observados quando conseguimos identificar suas localizações como aglomerados estelares e nebulosas.

Fonte: Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)




Continua...

18 de outubro de 2008

Filamento de gás unindo dois aglomerados de galáxias.      Esse gás é parte da matéria que os cientistas sabem que existe, mas ainda não conseguiram encontrar.[Imagem: Werner etl al.]

Energia Escura

Sobre a Energia Escura

FAPESP) Uma das tendências na astronomia é o mapeamento de extensas regiões do céu para criar amostras estatísticas que permitam estudar, por exemplo, o Sistema Solar, sistemas planetários e a estrutura das galáxias.

Um grupo de pesquisadores do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, participa de um desses grandes projetos de mapeamento. Trata-se do Dark Energy Survey, levantamento fotométrico de 5 graus quadrados do céu, em sete diferentes filtros, que pretende investigar as características e propriedades da desconhecida energia que domina o Universo e é responsável pela aceleração da sua expansão.

Entrevista dada pelo astrofísico Luiz Nicolai da Costa, coordenador da equipe do Observatório Nacional,à Agência FAPESP 

Agência FAPESP – O que é a energia escura e qual é a importância de seu estudo?
Luiz Nicolaci da Costa – Em 1998, algumas observações diretas de supernovas [corpos celestes brilhantes surgidos após explosões de estrelas] mostraram que o Universo estava em expansão acelerada e que isso exigia uma nova componente. Então, alguém teve a idéia de chamá-la de energia escura. Depois de anos de investigação, vimos que quase 95% do Universo é composto de coisas que não conhecemos – chame de energia escura ou de matéria escura – e de que ninguém ainda provou a existência. Simplesmente não sabemos o que é. E é isso o que estamos estudando.


11 de outubro de 2008

2009 - Ano Internacional da Astronomia

A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas proclamou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. A resolução foi submetida pela Itália, pátria de Galileu Galilei, e teve completo apoio do Segundo Comitê da Assembléia Geral. O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa da IAU e da UNESCO.
A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas proclamou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. A resolução foi submetida pela Itália, pátria de Galileu Galilei, e teve completo apoio do Segundo Comitê da Assembléia Geral. O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa da IAU e da UNESCO.
A 62ª Assembléia da Organização das Nações Unidas proclamou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. A resolução foi submetida pela Itália, pátria de Galileu Galilei, e teve completo apoio do Segundo Comitê da Assembléia Geral. O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa da IAU e da UNESCO.

10 de outubro de 2008

Participação no Ciência Jovem!!!!







O nosso grupo de astronomia "NORONHA NAS ESTRELAS"
esta com a participação garantida no Ciencia jovem que ira ocorrer nesse mês nos seguintes dias
de 29/10/2008 a 31/10 de outubro.
Se o nosso grupo de astronomia ganhar o ciência jovem vai
ser muito proveitoso para a ilha.
Mas nois vamos ganhar esse concurso junto a nosso escola-Escola Arquipélago Fernando de
Noronha.
Veja a lista de classificados das escolas no ciência jovem...
o nosso código é o nº 20.

TEMPESTADE SOLAR


No núcleo do sol ocorrem constantes reações que liberam prótons e elétrons dispersos que são atraídos por outros campos magnéticos e os acumulam, pois essas regiões possuem uma espécie de capa fria e escura formada por partículas não renovadas que as envolve. O grande acúmulo de prótons e elétrons ao pressionar essa capa consegue abri-la originando a tempestade solar. A tempestade então é a liberação de todas as partículas acumuladas magnetizadas e superaquecidas por meio de uma grande explosão. Esse ciclo de liberação e acúmulo de partículas ocorre por 11 anos sendo que ao completar esse período a tempestade é lançada no sistema solar e pode trazer danos ao planeta como tirar os satélites de sua órbita, bloquear comunicações, prejudicar astronautas em órbita, danificar serviços GPS, de celular e redes elétricas. A tempestade solar também pode produzir auroras no céu fora dos locais em que normalmente ocorrem.

8 de outubro de 2008

Nova imagem de Júpiter


07/10/2008 - 16h21
Telescópio chileno revela imagem nítida de Júpiter;


Utilizando um telescópio instalado no Chile, cientistas conseguiram a imagem mais nítida do planeta Júpiter já capturada a partir da Terra, noticiou o site do "National Geographic".
O telescópio, considerado o mais potente do mundo, encontra-se no observatório de Paranal, em Antofagasta, próximo do deserto do Atacama, a 2.600m de altitude.
"O foco conseguido foi resultado de uma nova forma de adaptações ópticas", disse o líder do projeto, o astrônomo Franck Marchis, da Universidade da Califórnia e do Instituto Seti (busca por inteligência extraterrestre, na sigla em inglês).
"As adaptações ópticas ajustam distorções causadas pela atmosfera terrestre, capturando imagens como se o telescópio estivesse no espaço", explicou.
O método tradicional analisa luz vindo de uma estrela e corrige a turbulência causada na atmosfera terrestre com espelhos especiais. Mas isso só ajusta uma linha de visão. A quantidade de distorções surge de vários pontos, restringindo a qualidade da imagem.
A nova técnica, chamada de MAD (Demonstrador de Ópticas Adaptativas Multi-Conjugadas, em inglês), usa duas ou mais estrelas como guia, permitindo remover imperfeições em um campo de visão 30 vezes maior.
ESO
Utilizando um telescópio com espelho de 8,2 metros de diâmetro, cientistas conseguiram imagem inédita de Júpiter

6 de outubro de 2008

As três galáxias que podemos ver a olho nu(Parte 1): Galáxias


Texto de: Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário)

Todos os planetas do nosso Sistema Solar orbitam o Sol, que é apenas uma dentre bilhões de estrelas que compõe a nossa galáxia: A Via Láctea. Observada e nomeada desde tempos muito remotos, foi apenas descoberto que o “caminho de leite” na verdade se tratava de um imenso número de estrelas, quando o famoso astrônomo Galileu Galilei a observou.

Quando observamos o céu em uma noite sem nuvens podemos ver milhares de estrelas dependendo das condições do local de onde observamos. Todas estas estrelas fazem parte desta galáxia em que o sistema solar está localizado. Se abstrairmos um pouco e pensarmos cada vez mais distante, haverá um momento em que será possível distinguir uma forma para esta organização de estrelas, no caso da via Láctea será uma forma espiralada praticamente planar, ou seja, a grande maioria das estrelas está localizada em um plano, o “disco” galáctico. O primeiro astrônomo a chegar a esta conclusão foi o também famoso William Herschel que mais tarde obteve confirmação de suas observações quando Harlow Shapley descreveu como as estrelas estariam organizadas em relação ao centro (bojo) da galáxia e também demonstrou que o Sol está mais próximo à borda da Via Láctea (foto acima).

As galáxias são, portanto, formadas de estrelas, milhões ou bilhões delas. Existem várias classificações para cada uma dependendo de sua forma, como por exemplo, galáxias irregulares, elípticas, espirais, como é o caso da Via Láctea, Andrômeda, entre outras. As galáxias espirais também podem possuir um formato característico que é denominado de espiral barrada.

Entre as estrelas se encontra também muito gás e poeira, de fato ¾ da massa de uma galáxia está na forma de gás e poeira. Este é o material que restou de estrelas que já “se foram” e é também o material que novas estrelas utilização para se formar. Comentando de maneira breve: Estrelas são formadas principalmente por nuvens de gás, principalmente hidrogênio, que é o elemento mais simples existente e o primeiro a sofrer o processo de fusão nuclear no ciclo de reações que ocorrem durante o período de atividade de uma estrela.

Toda essa poeira e gases existentes nas galáxias também emitem luz porque seus átomos estão sendo excitados de alguma forma pela radiação das estrelas vizinhas e quando seus respectivos elétrons retornam ao estado fundamental, estes emitem fótons. Repare estas regiões nebulosas observando, por exemplo, as partes de cores azuis e rosas nesta fotografia da galáxia M66:

Observando em todas as direções é possível ver galáxias que podem estar tão perto como algumas centenas de milhares de anos luz até galáxias tão distantes que são necessários telescópios de grande porte para se fotografar e estudar. Devido a estas grandes distancias envolvidas no estudo e observação de galáxias, parece pouco provável observa-las à vista desarmada ou mesmo com pequenos telescópios ou binóculos.



Felizmente isto não é verdade, a Via Láctea possui algumas galáxias satélites, isso mesmo, assim como a lua é um satélite natural da Terra, existem galáxias pequenas quando comparadas à Via Láctea que estão gravitacionalmente relacionadas “conosco”. Este fato intrigante nos permite observar dois objetos muito interessantes que são melhores observados de latitudes mais austrais devido à suas localizações no céu.

Todas estas características peculiares são o motivo da descoberta relativamente tardia das nuvens de Magalhães. Como o nome já sugere, estes objetos que mais tarde foram estudados e percebidos como galáxias, foram descobertos pelo navegador Fernão de Magalhães em torno de 1519.

Juntamente com as nuvens de Magalhães, a grande galáxia de Andrômeda também pode ser observada à vista desarmada.




Continua..

3 de outubro de 2008

1º apresentação do grupo noronha nas estrelas.




No dia 02/10/2008 o nosso grupo de astronomia NORONHAS NAS ESTRELAS
fez uma apresentação no auditório da escola EAFN que teve como objetivo de apresentar o
grupo de astronomia que já existia mas não era "conhecido" por todos...
Os "kbeças" Lucas e Antônio colocaram tudo o que aprenderam nas saídas
de campo que fizeram em conjunto com a Escola e Conselho Distrital como apoio
Nessas saidas tivemos como objetivo instruí-los e prepará-los para a apresentação que será
realizada no final de outubro no Espaço Ciências em Recife-PE.




1 de outubro de 2008

Nebulosas

As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma.São constantemente regiões de formação estelar, como a Nebulosa da Águia.Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação".Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.







Fonte: Wikipédia