26 de junho de 2009

nasa lança foguete atlas v





O foguete Atlas V partiu nesta quinta-feira em direção à Lua com dois novos equipamentos em uma missão destinada a confirmar a existência de água em seus pólos e explorar a existência de recursos para apoiar uma futura presença do homem no satélite natural da Terra.

O lançamento do foguete ocorreu às 18h32 de Brasília (17h32 local), na terceira oportunidade programada para a operação, após o cancelamento das duas primeiras devido à ameaça de tempestades sobre a base da força aérea na cidade americana de Cabo Canaveral, na Flórida.

O primeiro estágio do foguete, que queima uma mistura de querosene e hidrogênio líquido, deve funcionar por quatro minutos e dez segundos, antes da separação do segundo estágio, chamado Centauro. O motor do Centauro, que queima hidrogênio líquido, funcionará inicialmente por dez minutos, fará uma pausa de 22 minutos, e voltará à atividade por cinco minutos, antes da separação de uma das sondas, que vai iniciar seu périplo de quatro dias para se colocar na órbita lunar.

O foguete instalará em órbita lunar o Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO, em inglês) e o Satélite Sensor e de Observação de Crateras Lunares (LCROSS, em inglês).

A principal tarefa da LRO será buscar possíveis locais de aterrissagem para as naves tripuladas que partirão rumo à Lua nas próximas décadas. Já o LCROSS dirigirá o segmento superior do foguete Atlas em uma trajetória de impacto sobre a superfície do satélite natural em uma zona próxima a um de seus pólos.

O objetivo é causar uma explosão que será analisada para determinar a possível presença de água nos pólos lunares. O equipamento também determinará a existência de elementos como hidrogênio e oxigênio, já que ambos poderiam apoiar a presença de futuras missões tripuladas na Lua.

Homem de volta à Lua
A Nasa analisa o reenvio de astronautas ao único satélite natural da Terra até 2020, dentro do projeto de exploração lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush. Trata-se da primeira etapa para preparar missões de exploração habitada para Marte e para o conjunto do Sistema Solar.

O presidente Barack Obama decidiu examinar este programa batizado Constellation, mas sem questionar até agora seus grandes objetivos. A sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) constitui junto com sua companheira LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) a primeira missão preparatória desse ambicioso projeto.

Com informações das agências AFP e EFE

Redação Terra

18 de junho de 2009

A fonte "O evento Tunguska" foi o site: Zenite.nu, JOSÉ ROBERTO V. COSTA

O evento Tunguska

“O céu se partiu em dois. Uma bola de fogo penetrou na floresta. De onde o fogo se alastrava vinha um forte calor. Então o céu se fechou e um estampido surdo se espalhou, e eu fui arremessado a alguns metros de distância”. Depoimento de uma testemunha ocular a 65 km da explosão


Tudo aconteceu há 100 anos. O amanhecer daquele dia de verão nas margens do rio Podkamennaya Tunguska, na Sibéria, parecia igual a qualquer outro. Os primeiros raios de Sol aqueciam brandamente a floresta boreal, com seus pinheiros silvestres e charcos úmidos, quando o céu explodiu e a terra sentiu sua fúria.Por volta das 7:15 da manhã daquele 30 de junho de 1908 uma onda de choque quase mil vezes mais forte que a bomba de Hiroshima devastou 80 milhões de árvores em mais de 2.000 km² de floresta. Renas, ursos, lobos, raposas e milhares de outros animais tombaram junto com a vegetação, que até hoje não se recompôs inteiramente.

Céu incandescente

A explosão de Tunguska foi o maior impacto que a Terra sofreu em toda a história do homem civilizado. Eventos parecidos, mesmo em épocas mais remotas, permaneceram desconhecidos até o advento dos satélites artificiais.Ainda que o epicentro estivesse despovoado, pessoas em centenas de lugares da Ásia e Europa testemunharam o ocorrido. Os relatos eram extraordinários. Fortes ondas de calor, ventanias intensas, estrondos pavorosos e tremores de terra foram reportados. Muitos viram uma bola de fogo e sua cauda esfumaçada se precipitando no horizonte.O céu noturno ficou incandescente por semanas, tal a quantidade de poeira jogada na estratosfera com a explosão. Em Londres, a mais de 10.000 km, era possível ler um jornal à noite, somente com essa luz. Do outro lado do oceano, o observatório norte-americano Smithsonian registrou uma diminuição na transparência atmosférica que durou meses.

Hipótese espetacular

O que aconteceu? É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito.
O ISOLAMENTO E O CAOS político da Rússia no início do século XX foram causas do atraso das expedições para a região do rio Tunguska.
Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência.Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura.Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite.Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra.
Hipótese espetacularO que aconteceu? É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito.
Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência.Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura.Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite.Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra.


14 de junho de 2009








Notas Históricas I : O Descobrimento dos Satélites de Júpiter
Em 1610, Galileu Galilei construiu um dos primeiros telescópios e passou a utilizá-lo para observar o firmamento. Como resultado das suas observações, a Astronomia passou por uma verdadeira revolução e o Geocentrismo, a teoria aceita na época de que a Terra era o centro do Universo e de que todos os astros giravam ao seu redor, sofreu um ataque devastador e veio a cair algum tempo depois.Uma das maiores realizações de Galileu foi a descoberta de que haviam corpos planetários em órbita ao redor do planeta Júpiter, como um verdadeiro sistema solar em miniatura. Hoje em dia sabemos que o planeta gigante possui mais de 60 luas, com tamanhos que variam desde o equivalente a pequenos planetas até as dimensões de pequenos asteróides. Os quatro satélites mais brilhantes descobertos por Galileu, Io, Europa, Ganimedes e Callisto, chamados de Satélites Galileanos em sua homenagem, continuam sendo um alvo de grande interesse para todos os astrônomos amadores e demais amantes da Astronomia.Estas quatro luas estão em permanente movimento e durante uma única noite de observação é possível notar as suas rápidas mudanças de posição. Todas as quatro poderiam ser visíveis a olho nu se não estivessem tão próximas da luminosidade ofuscante de Júpiter. No entanto, mesmo o aumento proporcionado por binóculos já torna possível observar pelo menos duas ou três delas. Esta página apresenta aos interessados diversos recursos e informações para a identificação, observação e previsão de fenômenos envolvendo os quatro satélites Galileanos de Júpiter.
Galileu Galilei( 1564 -1642 )




6 de junho de 2009

Visita do Professor A C Miranda



O Grupo de Astronomia da Escola de Fernando de Noronha, formado por amadores e alunos claro, é o “Noronha nas Estrelas”. Meninos que antes só tinham olhos pro mar
(maravilhoso por sinal), também tinham e têm anseios com relação ao Cosmos.
Recebemos a visita do Professor astrofísico, Antônio Carlos Miranda do Espaço Ciência de Recife. Sua visita proporcionou momentos de crescimento e aprendizagem, com as várias oficinas que, praticamos. Fizemos observações diurnas e noturnas, aprendemos muito. Os garotos adoraram a oficina sobre o sistema solar. Após o retorno de Miranda ao Recife o grupo cresceu bastante. E esperamos, assim que parar de chover na ilha, poder voltar às nossas atividades noturnas. Queremos agradecer ao Miranda e o estagiário Praxedes, suas visitas.
Eis algumas fotos, registramos o evento.

































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