Confira as fotos logo abaixo:
A professora maria das Dores entrega a medalha de Beatriz
O Locutor Antônio Carlos do Grupo de Astronomia
Iago mostrando seu certificado da OBA
Antônio, Luiza e, ao fundo o out door da exposição Paisagens Cósmicas
A professora maria das Dores entrega a medalha de Beatriz
O Locutor Antônio Carlos do Grupo de Astronomia
Iago mostrando seu certificado da OBA
Antônio, Luiza e, ao fundo o out door da exposição Paisagens Cósmicas
Vi no site Jovem Nerd
20 de julho • Neil Armstrong, da Apollo 11, torna-se o primeiro homem a caminhar na Lua (1969). O programa Apollo incluiu dez missões tripuladas, da Apollo 8 a Apollo 17, sendo que seis pousaram na Lua. Ao todo 12 homens caminharam na superfície lunar até hoje – todos do programa Apollo. Fonte: www.zenite.nu |
O foguete Atlas V partiu nesta quinta-feira em direção à Lua com dois novos equipamentos em uma missão destinada a confirmar a existência de água em seus pólos e explorar a existência de recursos para apoiar uma futura presença do homem no satélite natural da Terra.
O lançamento do foguete ocorreu às 18h32 de Brasília (17h32 local), na terceira oportunidade programada para a operação, após o cancelamento das duas primeiras devido à ameaça de tempestades sobre a base da força aérea na cidade americana de Cabo Canaveral, na Flórida.
O primeiro estágio do foguete, que queima uma mistura de querosene e hidrogênio líquido, deve funcionar por quatro minutos e dez segundos, antes da separação do segundo estágio, chamado Centauro. O motor do Centauro, que queima hidrogênio líquido, funcionará inicialmente por dez minutos, fará uma pausa de 22 minutos, e voltará à atividade por cinco minutos, antes da separação de uma das sondas, que vai iniciar seu périplo de quatro dias para se colocar na órbita lunar.
O foguete instalará em órbita lunar o Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO, em inglês) e o Satélite Sensor e de Observação de Crateras Lunares (LCROSS, em inglês).A principal tarefa da LRO será buscar possíveis locais de aterrissagem para as naves tripuladas que partirão rumo à Lua nas próximas décadas. Já o LCROSS dirigirá o segmento superior do foguete Atlas em uma trajetória de impacto sobre a superfície do satélite natural em uma zona próxima a um de seus pólos.
O objetivo é causar uma explosão que será analisada para determinar a possível presença de água nos pólos lunares. O equipamento também determinará a existência de elementos como hidrogênio e oxigênio, já que ambos poderiam apoiar a presença de futuras missões tripuladas na Lua.
Homem de volta à Lua
A Nasa analisa o reenvio de astronautas ao único satélite natural da Terra até 2020, dentro do projeto de exploração lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush. Trata-se da primeira etapa para preparar missões de exploração habitada para Marte e para o conjunto do Sistema Solar.
O presidente Barack Obama decidiu examinar este programa batizado Constellation, mas sem questionar até agora seus grandes objetivos. A sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) constitui junto com sua companheira LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) a primeira missão preparatória desse ambicioso projeto.
Com informações das agências AFP e EFE
Hipótese espetacular
O que aconteceu? É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito.
O ISOLAMENTO E O CAOS político da Rússia no início do século XX foram causas do atraso das expedições para a região do rio Tunguska.
Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência.Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura.Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite.Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra.
Hipótese espetacularO que aconteceu? É claro que houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito.
Essa hipótese acabou persuadindo o governo soviético a financiar outra expedição em 1927, atraído pela possibilidade de encontrar um meteorito ferroso, de valor comercial. Mas nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Outras expedições confirmaram essa ausência.Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite. Mas o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 km de altura.Até hoje o evento semelhante mais intenso aconteceu em 1930 sobre o rio Coruça, no Amazonas, tendo atingido no máximo a energia de um milhão de toneladas de dinamite.Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu uma hipótese ainda mais espetacular – e mais provável: em 1908, um pedaço de cometa se chocou com a Terra.
JOSÉ ROBERTO V. COSTAAstronomia no ZêniteO Universo é tudo para nós |
Você gosta de velocidade? O Universo também. Galáxias, estrelas, buracos-negros, planetas e satélites (naturais e artificiais) – tudo está se movendo.
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Veja na figura ao lado. Os dois vetores v representam a velocidade do astro e p o puxão gravitacional exercido pela estrela sobre ele em dois instantes. A trajetória resultante é a órbita do astro em torno da estrela. Se v diminui, p “ganha a briga”. Isso faz com que o astro acabe espiralando em direção a estrela, sendo engolido por ela.
A velocidade o salva de um desastre. Esse não é o único modo de dois corpos celestes colidirem mas, sem dúvida, se não fosse o movimento dos astros, teríamos uma massa compacta de matéria em algum lugar, em vez do diversificado circo cósmico em que vivemos. Movimento é fundamental!
Nove carros na pista
E PARA TERMOS ALGUMA IDÉIA a respeito da velocidade dos astros, vamos compará-los com um conhecido circo de velocidade na Terra: a Fórmula 1. O circuito escolhido é Interlagos, na cidade de São Paulo. Com 4.309 metros de extensão, vence o Grande Prêmio do Brasil quem completar primeiro as 71 voltas, após quase 306 quilômetros de corrida (305,909 km).
Só que desta vez faremos apenas um treino com nove competidores, os oito planetas do Sistema Solar mais Plutão. Eles correrão um de cada vez as 71 voltas do circuito. Será que agüentam? Quais serão os novos recordes da pista? Quanto tempo levarão para completar o circuito? Corra para as linhas abaixo e descubra sem demora.
![]() | • Esse competidor foi para a “Fórmula 3000 do Sistema Solar” e corre agora pela categoria dos planetas anões, mas vamos mantê-lo aqui para ilustrar um dos “carros” menos velozes que iremos encontrar. Plutão viaja a uma velocidade média de 4,7 km/s por segundo em torno do Sol. Se largasse em Interlagos nesse instante, levaria 1 minuto (64,8 s) para percorrer os 306 km de todo o circuito. E pensar que ele demora 248 anos para dar uma volta no Sol... |
![]() | • Esse gigante sempre corre de azul, sua cor e marca registrada. Seu traçado celeste cruza com o de Plutão, mas seus movimentos são sincronizados e eles nunca correm riscos de colisão. Netuno viaja a 5,4 quilômetros por segundo, em média. Isso é o bastante para completar as 71 voltas de Interlagos em pouco menos de um minuto (56,3 s) – ainda assim na frente de Plutão. |
![]() | • Urano é outro gigante, quatro vezes maior que a Terra e um pouco maior que Netuno. Sua cor é um verde-azulado, quase esmeralda. Sua velocidade média em torno do Sol é de 6,8 km/s. Isso é mais de 24 mil quilômetros por hora, suficiente para completar a corrida (todas as 71 voltas) em apenas 45 segundos (precisamente 44,9 s). |
![]() | • O senhor dos anéis e jóia do Sistema Solar consegue ser ainda mais rápido que todos os competidores acima. Sua velocidade orbital média atinge os 9,7 km/s e com isso basta meio minuto (31,6 s) para Saturno percorrer os 306 quilômetros da prova de Interlagos. Senna ficaria orgulhoso. |
![]() | • Júpiter é o maioral do Sistema Solar. Se fosse oco, dentro dele caberiam todos os outros planetas ou, se você preferir, 1.300 mundos iguais ao nosso. Mas não se engane com seu peso, a rotação de Júpiter é a mais rápida (um dia tem menos de 10 horas) e ele viaja em volta do Sol com uma velocidade média de 13 km/s. Interlagos para esse gigante é moleza, conte só até vinte e três segundos (23,4 s). |
![]() | • Chegamos a parte rasa do Sistema Solar. Aqui estão mundos rochosos e muito, muito ligeiros, pois estamos cada vez mais perto do Sol e precisamos de mais velocidade para compensar seu puxão gravitacional, que se faz sentir cada vez mais forte. Marte, o Planeta Vermelho, viaja a 24,1 km/s e levaria 12,6 segundos para completar o Grande Prêmio Brasil. |
![]() | • Nosso delicado mundo azul fica mais perto do Sol que Marte, e portanto viaja ainda mais rápido: em média a 29,8 quilômetros por segundo. Se a Terra fosse um Fórmula 1, as emissoras de TV não teriam interesse em transmitir as corridas, pois em 10 segundos (10,27 s) não daria tempo nem para um comercial. |
![]() | • Vênus é o planeta mais quente do Sistema Solar. A proximidade com o Sol ajuda, mas o que faz esse planeta que tem praticamente o mesmo tamanho da Terra ferver é o efeito estufa, levado ao extremo por aqui. Para não cair no Sol, Vênus viaja a 35 km/s, em média. Nessa velocidade as 71 voltas de Interlagos ficariam para trás em 8,7 segundos. |
![]() | • Campeão absoluto da prova, Mercúrio não recebeu o nome do mensageiro dos deuses da mitologia grega por acaso. Ele é mesmo o mais rápido de todo o Sistema Solar. Também pudera, é o que precisa correr mais para compensar o abraço mortal do Sol bem ao seu lado. São 47,9 km/s, em média, durante os três meses que leva para completar uma volta em torno do Sol. Em Interlagos? Apenas 6,4 segundos para completar todas as 71 voltas. |
Bandeirada final
LEVAMOS CERCA DE DUAS HORAS assistindo ao Grande Prêmio do Brasil pela televisão, isso se não houver safe-car na pista. Os outros grandes prêmios não são tão diferentes, especialmente no que se refere à extensão da corrida.
É excitante pensar na velocidade com que os planetas viajam em volta do Sol, e a comparação com um percurso famoso da Fórmula 1 só ajuda a termos uma compreensão mais clara desse movimento. Você deve ter notado que sempre nos referimos a velocidades médias, isso porque o traçado das órbitas planetárias são elipses, com o Sol localizado num dos focos da elipse (veja a figura abaixo).
Haverá momentos em que o planeta estará um pouco mais perto do Sol (e portanto viajando mais rápido) e outros em que se afastará (e sua velocidade orbital diminuirá). Para o caso da Terra, os valores máximo e mínimo são 30,3 e 29,3 quilômetros por segundo, respectivamente.
Mas qual é o motor dos planetas? Que tecnologia extraordinária a natureza usa para atingir velocidades tão elevadas – e mantê-las, por bilhões e bilhões de anos, sem parada para reabastecimento ou troca de pneus?!
É verdade que não há desgaste nessas pistas celestes, nada de atrito com o solo ou resistência do ar. Ultrapassagens existem, mas cada um deles tem sua própria pista, às vezes interceptada por asteróides e cometas, com algum risco de colisão, mas que dificilmente afetarão a trajetória dos planetas. Seus “motores” usam tecnologia de ponta do século 18, 100% leis de Newton.