Sobre a Energia Escura
FAPESP) Uma das tendências na astronomia é o mapeamento de extensas regiões do céu para criar amostras estatísticas que permitam estudar, por exemplo, o Sistema Solar, sistemas planetários e a estrutura das galáxias.
Um grupo de pesquisadores do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, participa de um desses grandes projetos de mapeamento. Trata-se do Dark Energy Survey, levantamento fotométrico de 5 graus quadrados do céu, em sete diferentes filtros, que pretende investigar as características e propriedades da desconhecida energia que domina o Universo e é responsável pela aceleração da sua expansão.
Um grupo de pesquisadores do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, participa de um desses grandes projetos de mapeamento. Trata-se do Dark Energy Survey, levantamento fotométrico de 5 graus quadrados do céu, em sete diferentes filtros, que pretende investigar as características e propriedades da desconhecida energia que domina o Universo e é responsável pela aceleração da sua expansão.
Entrevista dada pelo astrofísico Luiz Nicolai da Costa, coordenador da equipe do Observatório Nacional,à Agência FAPESP
Agência FAPESP – O que é a energia escura e qual é a importância de seu estudo?
Luiz Nicolaci da Costa – Em 1998, algumas observações diretas de supernovas [corpos celestes brilhantes surgidos após explosões de estrelas] mostraram que o Universo estava em expansão acelerada e que isso exigia uma nova componente. Então, alguém teve a idéia de chamá-la de energia escura. Depois de anos de investigação, vimos que quase 95% do Universo é composto de coisas que não conhecemos – chame de energia escura ou de matéria escura – e de que ninguém ainda provou a existência. Simplesmente não sabemos o que é. E é isso o que estamos estudando.
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